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Estado de Minas

Desembolso do BNDES soma R$ 69,4 bi no ano até julho

O gasto registrou queda de 5% na comparação com o mesmo período de 2010


postado em 06/09/2011 14:53 / atualizado em 06/09/2011 15:08

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atingiram R$ 69,4 bilhões entre janeiro e julho deste ano, queda de 5% na comparação com o mesmo período de 2010. Desse total, R$ 13,6 bilhões foram liberados em julho último, um pequeno crescimento de 1,6% em relação a igual mês do ano passado. Segundo nota enviada pela assessoria de imprensa do banco, o comportamento reflete as expectativas do BNDES de estabilidade nos desembolsos, que deverão atingir, em 2011, o mesmo patamar de 2010, em torno de R$ 146 bilhões (excluindo a operação de capitalização da Petrobras, de R$ 24,8 bilhões, realizada em setembro do ano passado). "O desempenho dos últimos 12 meses, encerrados em julho, reforça essa tendência. Nesse período, o Banco liberou R$ 140,2 bilhões" informa a nota.

Segundo o BNDES, nos primeiros sete meses de 2011, as consultas, de R$ 103,9 bilhões, recuaram 23%, e as aprovações, de R$ 83,2 bilhões, caíram 17% em relação aos mesmos meses de 2010. Já os enquadramentos ficaram estabilizados em R$ 105,4 bilhões. O desempenho, de acordo com a nota emitida pelo banco, reflete a forte antecipação de investimentos ocorrida no ano passado, que gerou uma grande demanda por recursos do BNDES-PSI (Plano de Sustentação do Investimento).

O programa tinha, inicialmente, data de vigência até junho de 2010. O PSI foi prorrogado até dezembro do mesmo ano e, depois, até março de 2011. No entanto, em todos os períodos que antecederam as prorrogações, cresceram os pedidos de financiamento, uma vez que as empresas concentravam suas solicitações para aproveitar as taxas do programa, mais baixas. Assim, a base de comparação ficou elevada. Com o lançamento do Plano Brasil Maior, no início deste mês, a vigência do PSI foi ampliada até o final de 2012.

Para a área de infraestrutura, o banco destaca que desembolsou R$ 28,8 bilhões no acumulado janeiro a julho, fazendo com que o setor respondesse por 42% do total liberado. A indústria, com R$ 22 bilhões, teve participação de 32% nas liberações gerais do banco e a agropecuária somou R$ 5,7 bilhões. Ao setor de comércio e serviços foram destinados R$ 12,7 bilhões. O conjunto das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) mantém a "excelente performance observada desde o início do ano". O BNDES liberou R$ 27,6 bilhões até julho para as MPMEs, ou 40% do total com 437 mil operações realizadas (94% do total do banco). Um dos destaques deste resultado é o Cartão BNDES, com R$ 3,7 bilhões liberados em 268,5 mil operações às empresas de menor porte.


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