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Estado de Minas

Venda de veículos cresce 8,6% no ano e bate recorde


postado em 04/08/2011 10:52 / atualizado em 04/08/2011 12:02

Queda do IPI quer melhorar a competitividade do automóvel brasileiro e estimular a produção dentro do país
Queda do IPI quer melhorar a competitividade do automóvel brasileiro e estimular a produção dentro do país

A produção de veículos no mercado brasileiro somou 307,2 mil unidades em julho deste ano, um crescimento de 3,9% ante junho e uma alta de 5,7% na comparação com julho de 2010. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

No mês passado, as vendas de veículos no mercado interno atingiram 306,2 mil unidades, uma alta de 0,6% ante junho e um crescimento de 1,3% em relação a julho de 2010. Para o mês de julho, as vendas no mercado doméstico foram recordes. Nos primeiros sete meses deste ano, 2,02 milhões veículos foram produzidos, uma elevação de 4,3% sobre o mesmo período de 2010. No acumulado do ano, as vendas somaram 2,04 milhões unidades, um crescimento de 8,6% na comparação com os veículos comercializados de janeiro a julho de 2010. O volume no acumulado do ano também é recorde.

Montadoras terão redução de IPI até 2016


As medidas de incentivo ao setor automotivo, anunciadas pelo governo, vão vigorar até julho de 2016, informou nesta quarta-feira a Receita Federal. Uma das mais importantes consiste em reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) das montadoras que investirem em tecnologia, inovação e obedecerem a exigências mínimas de utilização de componentes nacionais nos veículos.

O incentivo pretende melhorar a competitividade do automóvel brasileiro e estimular a produção dentro do país. Segundo o coordenador-geral de Tributação da Receita, Fernando Mombelli, a extensão do benefício vai variar conforme o tipo de automóvel. No entanto, ele admitiu que o governo ainda não definiu o percentual de redução do imposto nem os critérios que devem ser cumpridos pelos fabricantes.

"As alíquotas finais dependem de um decreto que deve sair nas próximas semanas", informou o coordenador. Além de automóveis de passeio, o benefício englobará a fabricação de tratores, ônibus, caminhões e veículos comerciais leves. Para evitar discriminação contra montadoras estrangeiras, que poderia abrir brecha para questionamentos na Organização Mundial do Comércio (OMC), Mombelli explicou que os carros importados por fabricantes estrangeiros que atuam no Brasil e cumprem os critérios estabelecidos também terão redução de imposto.

Apesar da brecha, o coordenador esclareceu que apenas montadoras terão direito ao incentivo. "O empresário que apenas importar veículos, sem montar nada no país, está excluído da desoneração". O impacto fiscal, ressaltou, ainda não pode ser estimado porque os percentuais de redução do imposto ainda não foram definidos.

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