Um senador e uma coalizão de organizações de defesa dos direitos das mulheres e líderes comunitários de Nova York defenderam neste domingo a suposta vítima do ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn, e exigiram que a Justiça siga com o caso por agressão sexual.
Acompanhado de representantes das comunidades afro-americana, muçulmana e latina de Nova York, entre elas cerca de 20 mulheres, incluindo a Miss Guiné nos Estados Unidos, Perkins pediu à promotoria que continue com o caso diante dos rumores de que poderia abandoná-lo devido à falta de credibilidade da empregada de hotel que denunciou Strauss-Kahn em 14 de maio.
"Abandonar o caso desestimularia as vítimas na hora de sair à luz, pelo medo de que elas mesmas acabem sendo acusadas", afirmou Perkins, que lembrou que a questão da "credibilidade" do ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), que enfrenta denúncia de tentativa de estupro na França, "também é importante".
Entre as organizações participantes encontravam-se a Coalizão 100 Mulheres Negras, Mulheres no Islã, o Caucus Nacional Mulheres Dominicanas, o Conselho de Relações Islâmico-Americanas, assim como os imãs Abdoulaye Balde e Souleimane Konate e o reverendo Charles Curtis.
