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Estado de Minas

Donos de sítios na Grande BH planejam hospedar turistas estrangeiros durante a Copa

Já há quem pense em reformas, divulgação no exterior e serviços especiais


postado em 26/05/2011 06:00 / atualizado em 26/05/2011 09:43

 

Dona do Recanto das Estrelas, na Nova Pampulha (BH), Berly Conceição diz já ter contato para hospedar italianos(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Dona do Recanto das Estrelas, na Nova Pampulha (BH), Berly Conceição diz já ter contato para hospedar italianos (foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)

Donos de sítios de Belo Horizonte e da região metropolitana seguem à risca o velho ditado de que mineiro não perde o trem. A três anos da Copa do Mundo, eles já começam a planejar as reformas, fazem contatos com estrangeiros no exterior e pensam em pacotes para receber os turistas em casa, com direito a bufê completo, traslados em vans, serviços de intérprete e passeios de bicicleta. O objetivo é aproveitar a chance única de divulgar os sítios e fazendas para o resto do mundo. A iniciativa é principalmente dos sitiantes das regiões de Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e Pampulha, que ficam mais próximos do Mineirão e do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Alguns vão aproveitar para alugar a casa onde moram também.

A ideia é faturar. “É uma boa oportunidade de ganhar um dinheiro a mais”, afirma Berly Conceição Azevedo, dona do Sítio Recanto das Estrelas, na Nova Pampulha. Berly tem amigas que moram na Itália e visitaram o sítio recentemente. “Elas gostaram muito e vão ajudar a divulgar por lá. Na Copa querem ficar em um sítio, onde têm área de lazer. Ainda não foi fechado nada, mas já fizemos o contato”, conta Berly.

Seu sítio tem três quartos e pode acomodar 18 pessoas. Berly quer melhorar o aspecto do sítio até o ano que vem. “Vou reformar o quiosque e a churrasqueira e melhorar as camas, nas acomodações. Eu geralmente alugo sem a roupa de cama. Mas para a Copa devo oferecer, pois os estrangeiros não vão trazer lençol e fronha de lá”, diz. O serviço de camareira também está nos planos. “Os hóspedes vão ficar como se estivessem em um hotel e sítio ao mesmo tempo”, observa Berly. A televisão deve ser trocada por uma melhor, de LCD. Berly

pretende ainda alugar a casa onde mora, no bairro Copacabana. “Posso ir para a casa de uma filha no período da Copa’, diz.

O empresário Kléber Machado também está de olho nas oportunidades com o mundial de futebol. Ele tem uma fazenda em Pedro Leopoldo, a 20 quilômetros do aeroporto de Confins. A fazenda, usada para seu lazer nos fins de semana, tem sete quartos e pode hospedar 21 pessoas. “Para a Copa, estou pensando em alugar e construir mais três quiosques, cada um com dois quartos”, afirma Machado. Seu plano é abrigar de 30 a 40 pessoas na fazenda, a Terra D’Água.

Atrativos

A fazenda tem lagoas, cavalos, piscina, sauna, campo de futebol, entre outras opções de lazer. “Quero arrumar uns dois ou três chefs de cozinha para oferecer pensão completa durante a Copa, além de funcionários bilingues e traslados para passeios em Belo Horizonte, jogos e aeroporto. Vou disponibilizar ainda as pescarias e as bicicletas”, diz Machado.

Aparecida Maia Moreira da Silva e mais oito familiares têm sítio na região da Nova Pampulha e planejam pacotes para a Copa do Mundo. O sítio de Aparecida, o Recanto Encantado, tem um quarto, mas dois novos devem ficar prontos em breve. “Acho que a Copa vai ser uma boa oportunidade de negócios, pois na região da Pampulha há poucos hotéis. E aqui temos a vantagem de ficar muito perto do Mineirão”, observa Aparecida.
 
Ela planeja contratar uma cozinheira para servir café da manhã, almoço e jantar e oferecer o serviço de van para transportar os passageiros para os jogos e passeios em cidades do interior. Aparecida tem dois apartamentos na Bairro Carlos Prates e pretende alugá-los também para a Copa. Atualmente são alugados para um pensionato de estudantes e um escritório de contabilidade. “É possível cobrar um preço muito melhor na Copa. Só com o que eu vou ganhar, dá para ficar três meses sem alugar. Além disso, eles estão em um ponto muito central. Quando acabar o Mundial, se eu anunciar, consigo alugar fácil”, diz.


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