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Estado de Minas

Taxa de desemprego na RMBH retorna ao patamar de junho de 2010


postado em 27/04/2011 14:31 / atualizado em 27/04/2011 14:46

O mês de março de 2011 registrou aumento na taxa de desemprego total na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), passando de 7,8% em fevereiro para 8,5% da População Economicamente Ativa (PEA), segundo pesquisa divulgada pela Fundação João Pinheiro, nesta quarta-feira. 

O número é igual ao alcançado em junho de 2010. Em relação a fevereiro houve aumento do número de pessoas economicamente ativas (15 mil, ou 0,6%), enquanto o número de ocupados sofreu redução (-3 mil, ou 0,1%), o que resultou em um acréscimo no contigente de desempregados (18 mil, ou 9,6%).

Para o coordenador técnico da Fundação João Pinheiro, Plínio Campos, o movimento do mercado de trabalho é o esperado para o período. “Nos primeiros meses do ano é normal que a economia fique desaquecida em função de uma série de fatores e, por isso, há elevação da taxa de desemprego. Mas, apesar desse crescimento em março, a taxa de desemprego de hoje é bem menor que os 10,2% apurados no mesmo mês no ano passado”, avaliou.


Em março o setor de serviços foi o que mais contribuiu para o aumento do desemprego, registrando 15 mil ocupações a menos, seguido pelo agregado “outros setores”, que sofreu redução de 7 mil ocupações. Em movimento contrário, comércio e construção civil apresentaram aumento de 6 mil postos de trabalho cada.

Na comparação com o mês de fevereiro, o número de postos de trabalho no setor privado permaneceu estável. O contingente de trabalhadores com carteira assinada apresentou redução de 24 mil e, entre os trabalhadores sem registro na carteira, houve acréscimo de 24 mil. Foi registrado acréscimo de 4 mil vagas para as “demais posições” e de 2 mil para o contingente de autônomos. Entre os empregados domésticos houve redução de 6 mil ocupações.

Movimento em 12 meses

A pesquisa aponta ainda que, entre março de 2011 e março de 2010, o nível ocupacional registrou redução de 1,7%. O setor de serviços perdeu 64 mil postos de trabalho e a indústria 3 mil vagas. A construção civil gerou 14 mil novos empregos, o comércio 12 mil vagas e, em menor proporção, o agregado “outros setores” registrou aumento de 2 mil postos de trabalho.

No período de 12 meses, o tempo médio de procura por trabalho diminuiu de 39 para 36 semanas. “A situação é favorável por que estamos começando o ano com uma taxa de desemprego menor que a do mesmo período de 2010. Há ainda uma expectativa de crescimento da economia em torno de 4,5%, o que contribui para que não haja aumento do desemprego. Se não ocorrerem sobressaltos, chegaremos ao final de 2011 com uma taxa anual menor que a de 2010”, concluiu Campos.


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