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Estado de Minas CONJUNTURA

Novo IOF vai pesar nas dívidas


postado em 09/04/2011 06:00 / atualizado em 09/04/2011 07:00

Brasília – O aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente nos empréstimos à pessoa física de 1,5% para 3% ao ano, anunciado na quinta-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai complicar ainda mais a vida de quem precisa renegociar uma dívida ou está pendurado no cartão de crédito e no cheque especial.

A auxiliar de odontologia Alcione da Silva e Silva pagou apenas o valor mínimo da última fatura do cartão e não sabe como vai pagar a próxima. "É um ultraje. E o pior é que isso vira uma bola de neve", afirmou. Os consumidores que — como Alcione — tiverem de entrar no rotativo, além da pesada tarifa de 0,38% sobre o valor devido, ainda terão o dobro da cobrança diária.

O subsecretário de Tributação e Contencioso da Recita Federal, Sandro Serpa, alerta que a situação é ainda mais difícil no caso do cheque especial, uma vez que cada "saque" é considerado novo empréstimo. Ainda assim, garantem os especialistas em finanças, vale a pena o consumidor refinanciar dívidas antigas, tentando obter condições melhores de pagamento. "Não muda a necessidade do consumidor de trocar uma dívida mais cara por um crédito mais barato, como consignado. Ele vai tomar o empréstimo e, no máximo, virar mais um devedor para ser administrado no futuro", ponderou o professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) Fábio Gallo Garcia.


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