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Estado de Minas

Produtos para churrasco em BH podem encarecer as comemorações no carnaval


postado em 03/03/2011 15:25 / atualizado em 03/03/2011 15:55

Picanha e sal grosso apresentam as maiores variações de preços na capital (foto: Reprodução Internet/Blog Dicas do Gordo )
Picanha e sal grosso apresentam as maiores variações de preços na capital (foto: Reprodução Internet/Blog Dicas do Gordo )
No período pré-carnaval, o consumidor deve ficar atento aos preços dos produtos utilizados especialmente durante os feriados, por exemplo os produtos para churrasco. Em Belo Horizonte, uma pesquisa divulgada pelo Procon Assembleia nesta quinta-feira mostra que a variação de preço da peça de picanha em supermercados é de 156,75%, com preços entre R$ 16,90 a R$ 43,39. Já o sal grosso pode custar de R$ 0,95 a R$ 4,59, com variação de 383,16% entre o menor e o maior valor.

Segundo o Procon Assembleia, outros produtos que apresentam grandes diferenças nos preços são a peça de Fraldinha (136,37%) e o quilo do lombo (124,72%). No caso da cerveja, a maior variação é de 60,95% e entre os refrigerantes os valores podem oscilar com diferença de até 75,90%. Os energéticos também podem encarecer a comemoração no feriado, com preços que chegam a variar até 150,58%.

Em comparação com o país, uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) nessa quinta-feira apontou que o chopp e a cerveja comprados em supermercado apresentaram a maior inflação do período. Os itens subiram 11,21% e 11,41%, respectivamente, no carnaval de 2011 em comparação à festa do ano passado.

“Comprando no supermercado ou no bar, a cerveja já subiu quase o dobro da inflação no período. E é um dos principais artigos de qualquer folião”, afirmou o pesquisador do Ibre, André Braz.

A pesquisa mostra que nos últimos 12 meses compreendidos entre março de 2010 e fevereiro de 2011, a inflação do carnaval atingiu 6,29%, superando a média do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que acumula alta de 6,02%. A pesquisa considerou o período de 12 meses para fugir do efeito sazonal. “É o que o consumidor está pagando mais caro”, disse.

Outros itens que fazem parte do consumo nos dias da festa carnavalesca para um lanche rápido, como refrigerantes fora de casa e sanduíches, também apresentam aumento de preço acima da inflação. Eles subiram 7,06% e 8,12%, de acordo com a pesquisa da FGV. Do mesmo modo, o cafezinho foi majorado em 9,15%.

Serviços como estacionamento e garagem (16,35%) e hotel (10,98%) mostram crescimento acima da inflação. André Braz disse que “os serviços foram os grandes vilões do carnaval”. O destaque é a alimentação fora de casa.

“Até quem entrou na academia de ginástica para ficar em forma está pagando acima da inflação média. Tudo que ficou acima da inflação média aqui teve aumento real e é percebido no bolso de quem vai efetuar essas despesas no carnaval”, afirmou o economista da FGV.


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