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Estado de Minas

Prefeitura de BH aposta nos estacionamentos subterrâneos


postado em 23/02/2011 09:49

Sem conseguir resolver o problema do déficit de vagas em via pública, a Prefeitura de Belo Horizonte aposta suas fichas num projeto ousado: construir estacionamentos subterrâneos. A ideia é repassar a tarefa à iniciativa privada, que exploraria a atividade por meio de concessão. A licitação para a escolha das empresas que concordam com a ideia será aberta no segundo semestre, mas o município ainda não sabe quais regiões serão contempladas com a proposta.

“Estamos fazendo uma pesquisa de mercado para identificar os locais em que há demanda e se ela já é atendida pelo estacionamento rotativo ou o particular. Estamos, então, fazendo o mapeamento. O segundo passo é contratar uma

empresa para realizar a sondagem do solo. Não adianta ter um local viário se ali passa, por exemplo, um rio ou há uma rocha. O terceiro passo é definir o método construtivo e o custo de construção”, explica Célio Freitas, diretor de Planejamento da BHTrans.

Somente depois da última fase é que o município terá ideia de quantas vagas serão criadas e por quanto tempo os concessionários terão direito de explorar a atividade. Célio avalia que a construção de edifícios-garagem é uma ideia obsoleta para os dias atuais, pois, como a cidade carece de terrenos vagos nas áreas mais urbanizadas, “a prefeitura teria alto custo com desapropriação”. A falta de vagas nas vias da cidade é um problema antigo, mas que aumentou na última década.

O crescimento da frota no período obrigou a prefeitura a alterar o mapa do estacionamento rotativo, mais conhecido como Faixa Azul. Atualmente, o sistema conta com 18.685 vagas, distribuídas em 711 quarteirões. Em 2005, elas somavam 12.072 e ocupavam 475 quarteirões.


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