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Estado de Minas 'Mulher no volante, perigo constante'

O papel da mulher no trânsito é tema de debate do DER-MG

Na manhã desta quarta-feira (24) o DER-MG abriu espaço para palestrantes e o público refletirem sobre o espaço feminino no trânsito


24/05/2023 15:57 - atualizado 25/05/2023 13:53
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Mulher dirigindo
Apesar do estereótipo atribuido as mulheres, elas são exemplo de prudência no trânsito (foto: Pixabay/Reprodução)
O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) realizou no auditório do departamento, na manhã desta quarta-feira (24), um encontro aberto ao público, onde foi debatido o papel da mulher no trânsito. A ação faz parte da Campanha do Movimento Maio Amarelo 2023, que neste ano traz o tema “No trânsito, escolha vida”.


O debate contou com a presença da tenente-coronel Cláudia Kuchenbecker, comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito de Belo Horizonte (BPTran); Allana Corrêa, professora adjunta de enfermagem da UFMG; Erika Cabral, coordenadora Regional do DER-MG, em Pirapora; Roberta Torres, especialista em gestão de segurança e educação para o trânsito e Jussara Bellavinha, membro titular da Câmara Temática do Pnatrans/Contran e coordenadora do projeto Vida no trânsito da BHTrans.  


O evento trouxe à tona questionamentos sobre o comportamento masculino no trânsito — que por muitas vezes é imprudente ou até mesmo agressivo — além de refletir a respeito da desconfiança da competência técnica de mulheres que trabalham no trânsito, ocupando postos comumente associados a figuras masculinas:


“Essa desconfiança que alguns homens sentem ao verem mulheres ocupando certos postos faz com que elas exijam muito de si mesmas, para que sejam as melhores e possam provar a sua competência” Comenta Rosely Fantoni, coordenadora da Educação para o Trânsito do DER-MG e responsável pela programação das atividades do Maio Amarelo 2023.


‘Só podia ser mulher’: os números comprovam a prudência feminina

Apesar de serem constantemente taxadas de ‘motoristas ruins’ e alvos de piadas machistas, os dados provam que, na verdade, as mulheres dirigem melhor e com maior prudência que os homens.


Conforme dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 2022 foram registrados 99.311 condutores envolvidos em sinistros de trânsito — ou seja, qualquer ocorrência que resulte em dano material, lesão corporal ou morte no trânsito — dos quais 12% dos condutores eram mulheres e 88% eram homens.

“Os números mostram que o maior número de acidentes acontecem com os homens, mas é até uma questão da nossa criação, né? Quando se trata de cuidado, de prudência, e as estatísticas comprovam isso” Disse a tenente-coronel Cláudia Kuchenbecker, comandante do BPTran e palestrante do evento.

* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie

 

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