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Estado de Minas MULHERES NO FUTEBOL

Pela primeira vez em 92 anos, Copa do Mundo terá arbitragem feminina

Fifa anunciou, nesta quinta-feira (19/05), a escolha de três árbitras e três auxiliares para a os jogos do Catar, entre elas, uma brasileira


20/05/2022 11:42 - atualizado 20/05/2022 16:06

Stéphanie Frappart, com uniforma de árbitra amarelo, durante partida
Copa do Mundo do Catar terá mulheres na arbitragem pela primeira vez na história (foto: Reprodução/Instagram)


Pela primeira vez em 92 anos de história, a Copa do Mundo de Futebol de 2022, programada para  o período de 21 de novembro e 18 de novembro no Catar, terá participação de mulheres na arbitragem, entre elas a brasileira Neuza Back como auxiliar de arbitragem. O anúncio foi feito pela Fifa nesta quinta-feita (19/05).
 

Foram selecionadas três árbitras - a francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita - e três assistentes - a mexicana Karen Díaz Medina e a americana Kathryn Nesbitt além da brasileira Neuza Back. A auxiliar brasileira já atuou em inúmeros jogos do campeonato paulista, além de ter participado da arbitragem dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e Tóquio-2020. Também atuou na Copa do Mundo Feminina de 2019. 

A árbitra assistente brasileira Neuza Back corre nas laterais durante a partida de futebol do 5º lugar da Copa do Mundo de Clubes da FIFA entre o Ulsan Hyundai da Coreia e o Al-Duhail do Catar no Estádio Ahmed bin Ali, na cidade catarense de Ar-Rayyan, em 7 de fevereiro de 2021.
Neuza Back será a única brasileira entre as mulheres do time de arbitragem (foto: KARIM JAAFAR)

Stéphanie apitou a final da Copa do Mundo feminina, em 2019, e atua em jogos do campeonato francês masculino, sendo a primeira mulher a apitar uma partida masculina na Champions League. No último dia 7 de maio, ela apitou a final masculina da Copa da França, ocorrida em Paris. 

 

Em janeiro deste ano, a ruandesa Salima Mukansanga se tornou a primeira árbitra mulher em uma partida da Taça das Nações Africanas de Futebol. Também atuou nas Olimpíadas de Tóquio, na Copa Africana de Nações e na Liga dos Campeões da África. Yoshimi Yamashita também foi a primeira mulher a apitar uma partida masculina da Liga dos Campeões Asiática.

"A escalação delas conclui um longo processo, que começou há vários anos, com a presença de árbitras nos torneios masculinos juniores e seniores da Fifa. Desta forma, enfatizamos que é a qualidade que conta para nós, e não o gênero. Espero que, no futuro, a seleção de árbitras de elite para competições masculinas importantes seja percebida como algo normal, e não mais como excepcional", declarou Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa.


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