Anastasia Steele e Christian Grey

Baseado no best-seller de E.L. James, o filme retrata o romance de Anastasia Steele e Christian Grey

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No dia 6 de setembro é comemorado o Dia do Sexo, popularizado depois de uma fabricante de preservativos utilizar a data para produzir uma nova estratégia de marketing, em 2008. A ação fazia referência à posição sexual 69 (meia-nove) e foi um sucesso, fazendo com que a data caísse no gosto popular. Embora a celebração não seja oficializada no calendário brasileiro, muitas marcas investem no segmento.
 

A data também é importante para falar abertamente sobre sexo e quebrar tabus. Pensando nisso, o Estado de Minas reuniu cinco filmes eróticos, ou que exploram o assunto, que marcaram a história do audiovisual, seja pela inovação ou pela ousadia. Confira:

Cinquenta tons de cinza 

Um dos filmes eróticos mais populares foi baseado em uma série de livros, que, por sua vez, vieram de uma fanfiction da saga Crepúsculo, dirigido por Sam Taylor-Johnson, cativou o público com sua abordagem ousada e apaixonada sobre um relacionamento BDSM.

Baseado no best-seller de E.L. James, o filme revela os desejos eróticos e as complexidades emocionais de Anastasia Steele e Christian Grey, tornando-se um marco na cultura contemporânea, abrindo espaço para debates sobre consentimento e fetiches.
 
Anastasia Steele e Christian Grey

Baseado no best-seller de E.L. James, o filme retrata o romance de Anastasia Steele e Christian Grey

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O segredo de Brokeback Mountain 

Um dos filmes eróticos com cena de sexo homossexual que marcou a cultura pop desafia convenções de gênero e sexualidade ao contar a história proibida de amor entre dois cowboys, Ennis e Jack.
 

O filme se destaca por sua sensibilidade ao retratar a luta dos protagonistas contra a repressão social e emocional. Através dessa narrativa, ele oferece uma reflexão profunda sobre a identidade sexual e a busca por autenticidade, tornando-se um clássico do cinema que continua a inspirar conversas sobre o amor e a aceitação.
 
O segredo de Brokeback Mountain

'O segredo de Brokeback Mountain' retrata um romance homoafetivo

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Coisas Eróticas

Primeiro filme com cena de sexo explícito do cinema brasileiro narra uma série de 3 episódios, cada uma explorando diferentes aspectos da sexualidade e do desejo humano. Ao longo das histórias, o filme aborda temas como sedução, voyeurismo, infidelidade e fetichismo.

A trama é marcada pela diversidade de personagens e cenários, proporcionando uma visão multifacetada das complexidades da intimidade humana. "Coisas Eróticas" foi notável em seu tempo por desafiar tabus e explorar a sexualidade de maneira aberta e direta, além de incluir cenas de nudez e conteúdo sexual explícito.
Coissas eróticas

'Coisas eróticas' é o primeiro filme com cena de sexo explícito do cinema brasileiro

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Ecstasy

Ecstasy (1933) marcou a história do cinema. Isso porque, diante dos filmes não-pornográficos de sua época, o longa foi o primeiro a mostrar uma cena de nudez. A responsável pelo feito pioneiro no audiovisual foi a atriz Hedy Lamarr, que no filme é vista em um lago ou por trás de folhagens.
 

Apesar de não ser considerado um escândalo nos dias atuais, as cenas foram motivo de censura nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. Fora dos cinemas, a reação do marido da atriz também foi parecida, fazendo com que ele destruísse várias cópias do filme.

Dirigido por Gustav Machatý, o filme trata de uma jovem que se casa e descobre que não existe muito espaço para o afeto em sua relação. Ela, então, deixa o marido e conhece um jovem, por quem se apaixona.
 
Ecstasy

O filme 'Ecstasy' foi um escândalo para a época

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Dona Flor e seus dois maridos 

Um dos clássicos do cinema brasileiro não poderia ficar fora da lista. Baseado no romance de Jorge Amado, o filme Dona Flor e seus dois maridos (1976) foi tão revolucionário no audiovisual nacional que abriu espaço para duas novas produções: uma minissérie adaptada para TV em 1998 e um remake lançado em 2017.

A história do romance gira em torno da vida de Dona Flor, que se torna viúva de Valdinho e começa a se relacionar com Teodoro, mas sem se esquecer do seu falecido marido. O novo cônjuge da protagonista, no entanto, não a satisfaz, fazendo com que ela sinta ainda mais falta de Valdinho, que passa a aparecer para a esposa.

O primeiro longa, de 1976, teve Sônia Braga interpretando Dona Flor ao lado de José Wilker, como Vadinho, e Mauro Mendonça, como Teodoro. Na época em que o conceito do gênero da pornochanchada se propagava no Brasil, o filme surgiu e explorou o erotismo e a libertação dos costumes no país na área cinematográfica. Na versão de 2017, a protagonista foi a atriz Juliana Paes. Marcelo Faria e Leandro Hassum foram os dois maridos de Dona Flor.
Dona Flor e seus dois meninos

'Dona Flor e seus dois maridos' é um clássico do cinema brasileiro

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