Tranquilo já teve mais de 230 edições em Belo Horizonte
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Pela primeira vez na Virada Cultural de Belo Horizonte, o Tranquilo, um projeto de conectar artistas independentes ao público da capital mineira que virou “tradição” de toda terça-feira, vai levar 15 atrações para o palco do Parque Municipal. A programação gratuita acontecerá a partir das 19h do sábado (19/8) e se prolonga até a madrugada do domingo.
O line-up conta com Chico e o Mar, Gui Ventura, Maíra Baldaia, Bemti, Dani Black, Veronez, Julia Branco, Bruno Berle, Leticia Fialho, Bebé, As Panderista, Doralyce, Gabriela Viegas, Enversos e Black Dom.
"Instigamos as pessoas a apreciarem o trabalho autoral de cada um que se apresenta no palco. Ao final dos shows principais, temos o olho no olho, uma oportunidade para artistas da plateia se apresentarem sem amplificação de som. E geralmente temos também no início de cada edição o No Escuro, onde convidamos o público a fechar os olhos para ouvir com o coração um artista surpresa e o resultado é sempre muito encantador", explica o idealizador do projeto, Thales Silva. "Nossa ideia é ocupar as cidades com música, por isso somos itinerantes", completa.
É a primeira vez do Tranquilo na Virada Cultural de BH
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O projeto está prestes a completar cinco anos e vem despontando na cena cultural nacional, com apresentações semanais na capital mineira e em São Paulo, sempre com casas lotadas e participação de novos talentos e nomes consagrados da nossa música.
Nas mais de 230 edições, já passaram pelo Tranquilo nomes de relevância nacional como JP, Zé Ibarra, Ana Gabriela, Lagum, Tiê, Tó Brandileone, Lô Borges, Tuyo, Marcelo Jeneci, Rachel Reis, Alice Caymmi, Chico Chico; artistas locais de destaque, como Nath Rodrigues, Coral, Mac Julia, Clara x Sofia, Lamparina, Daparte, Maurício Tizumba; e promessas como Marina Sena, Chico e o Mar, Enversos, que depois passaram a figurar como estrelas no mundo da música. O projeto também ocupou locais emblemáticos de Belo Horizonte, como o Museu de Artes e Ofícios, Museu Mineiro, Biblioteca Estadual, Usina Cultural, Quintal do Mamão, Autêntica e o Mercado Distrital do Cruzeiro.
A lógica do evento é ser acessível e para isso não cobra ingresso, mas sugere uma contribuição do público. Além disso, tem um bar na base da confiança e rola em locais quase secretos, revelados sempre dois dias antes por mensagens privadas no instagram e os artistas participantes, um dia antes em publicações também na rede social.
O Tranquilo começou com cerca de trinta pessoas, que se encontravam no quintal da casa de Thales e hoje tem um público médio de mais de 700 participantes por edição.
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