Taylor Swift

O Procon de São Paulo já havia notificado a T4F e solicitado esclarecimentos acerca de problemas na venda dos ingressos.

Suzanne Cordeiro/AFP
O Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito na última quarta-feira (14/6) para investigar possíveis práticas abusivas por parte da empresa T4F, responsável pela comercialização de ingressos para os shows de Taylor Swift no Brasil.

Segundo o órgão, há informações de irregularidades no serviço da empresa, incluindo a falta de ações efetivas para combater cambistas, tanto em pontos de venda físicos quanto online. Relatos apontam que a T4F teria permitido a utilização de robôs na aquisição dos ingressos.

Leia: Taylor Swift chega em novembro, mas a 'confusão tour' já estreou no Brasil

A promotora Maria Stella Camargo Milani, na portaria de instauração do inquérito, afirma que o sistema de venda adotado pela empresa permite a rápida e barata transferência da titularidade do ingresso, o que facilita a comercialização de bilhetes em canais não oficiais e a preços exorbitantes. Antes disso, o Procon de São Paulo já havia notificado a T4F e solicitado esclarecimentos acerca de problemas na venda dos ingressos. Uma análise preliminar das reclamações dos consumidores realizada pelo órgão aponta que as entradas se esgotaram rapidamente nos canais oficiais online e estão sendo negociadas a preços muito superiores em sites paralelos, prática considerada ilegal.

Os ingressos estão sendo vendidos nas plataformas paralelas por até R$ 6.000. Nos pontos de venda oficiais, os bilhetes têm preços que variam de R$ 380 a R$ 1.050 para os shows da artista em São Paulo e Rio de Janeiro.