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Estado de Minas MÚSICA

Oito artistas mineiros fazem tributo à bossa nova

Cantores participam nesta quinta do show "Solta o som das Geraes que a essa bossa eu já conheço"


28/07/2022 04:00 - atualizado 27/07/2022 22:54
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Cantor e compositor Cliver Honorato
Cliver Honorato é um dos oito artistas que vão se apresentar nesta noite em homenagem ao gênero musical criado por João Gilberto (foto: Ramon Bittencourt/DIVULGAÇÃO)

A bossa nova faz parte da história do país e ganha homenagem nesta quinta-feira (28/7), no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas. Às 20h, o show “Solta o som das Geraes que essa bossa eu já conheço” reúne cantores e musicistas mineiros para celebrar o gênero musical criado por João Gilberto.

O desejo dos diretores Sheila Paiva e Leandro Aguiar é demonstrar como a bossa nova se firmou em solo nacional e estrangeiro, e mostrar a riqueza do gênero e suas possibilidades de forma didática. A apresentação, tratada pela dupla como um “documentário musical”, utiliza as apresentações para expor a história e perpassar pelos principais nomes da bossa.

“A bossa nova foi um movimento criado pela classe média nos apartamentos do Rio de Janeiro e foi estigmatizada como elitista. Com o tempo, se popularizou e adentrou em outros estados. Minas, pela pujança artística que possui, a recebeu muito bem”, explica a produtora Sheila Paiva, que acrescenta uma narrativa às apresentações e explica o cotidiano e as influências dos grandes expoentes da bossa nova ao longo dos anos.

Leandro Aguiar, formado em violão, técnica vocal, arranjo e orquestração na Bituca – Universidade de Música Popular, assina a direção musical do espetáculo. “Tem uma brincadeira em que as pessoas perguntam: ‘O que veio primeiro, a bossa ou o jazz?’ Para mim, o Roberto Menescal responde de uma forma fantástica: 'O jazz começou primeiro, mas era muito duro. Nós que introduzimos o swing na harmonia do jazz”, aponta Leandro.

Artistas

O músico também destaca a importância de Minas Gerais na criação do gênero: “Vão falar que a bossa começou no Rio nos anos 1960, mas nós aqui de Minas acrescentamos nosso tempero a ela. O máximo dessa história é justamente essa cultura que temos de somar e agregar às coisas, colocando nossa identidade”, reflete Leandro, que também relembra a importância de Diamantina na obra de João Gilberto, ícone do gênero e da música popular brasileira como um todo.

O espetáculo conta com a presença de oito cantores e 13 músicos, bem como uma participação especial de Alice Aguiar, filha de 9 anos de Leandro, que cantará uma música de Pacífico Mascarenhas, compositor precursor da bossa nova em terras belo-horizontinas.

Sobem ao palco Cliver Honorato, Lívia Itaborahy, Zé Mauro, Iaiá Drumond, Luciana Alvarenga, Luiz Rocha, Camila de Ávila e Renata Cabral. Além de Leandro Aguiar no violão, a banda é formada por Walner Lucas (piano), Manassés de Morais (baixo), Guilherme Stephan (bateria), Marco Lima (trompete), Elton Brant (saxofone) e Danilo Mendonça (trombone).

Sintonia

Alguns artistas, que se costumavam se apresentar semanalmente no Minas Tênis Clube, também marcam presença: José Eduardo (piano), José Geraldo (piston), Flávinho Batera (bateria), Rubens (baixo), Marcelo Drumond (teclado e violão) e Scarpelli (acordeon) firmaram o legado do “Clube da bossa nova” na capital mineira.

“Cada um dos cantores é melhor do que o outro. Temos que agregar essas pessoas, porque, quando elas cantam juntas, se encaixam muito bem e gostam do que fazem”, afirma Sheila.

“SOLTA O SOM DAS GERAES QUE ESSA BOSSA EU JÁ CONHEÇO”

Show nesta quinta-feira (28/7), às 20h, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2.244 – Lourdes). Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Informações: (31) 3516-1360

*Estagiário sob a supervisão da subeditora Tetê Monteiro


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