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Estado de Minas MÚSICA

'Loucura auditiva e visual': assim será o show do Amálgama

Grupo apresenta "Subterrâneo" no palco do Teatro Marília nesta quinta (28/7). Experiência inovadora mistura ritmos, gêneros, sons e sentido


28/07/2022 04:00 - atualizado 27/07/2022 22:50

Grupo Amálgama
Grupo Amálgama apresenta o show "Subterrâneo", que é desdobramento da performance "Vulnerável", de 2017 (foto: Artur Souza/DIVULGAÇÃO )

O Teatro Marília recebe nesta quinta-feira (28/07) uma experiência musical inovadora empreendida pelo grupo Amálgama. Desdobramento da performance 'Vulnerável', de 2017, 'Subterrâneo' mistura ritmos, gêneros, sons e sentidos em um processo de improviso a partir da palavra. Traduzir palavras em música, sem perder performance, foi um dos desafios da equipe. Harmonizar o ritmo da palavra à harmonia e arranjo da canção, idem.

"A partir das letras, a gente vai construindo as melodias, pensando muito no tempo das palavras. A gente não tem uma predefinição de estilo, de ritmo, isso vai da intenção do que queremos criar com aquela música. Tensionar esse lugar de não ter um tempo definido, mas, ao mesmo tempo, ser algo exequível, musicalmente falando, tem sido um desafio muito grande, mas muito gostoso. O resultado tem sido muito legal, porque vira uma música inventiva," reflete Felipe Jawa.

Idealizador da proposta, Jawa conta que foi mais tranquilo do que imaginava convencer os demais integrantes do grupo a comprarem a ideia do projeto. Além dele na voz e composição, o Amálgama ainda conta com João Viana, no teclado, guitarra, sintetizador e arranjos; Sara Bittencourt, no violoncelo; Caule, na percussão acústica e eletrônica; Heitor Venturini, no baixo; e Lucas Godoy, na bateria.

"A partir das letras, a gente vai construindo as melodias, pensando muito no tempo das palavras. A gente não tem uma predefinição de estilo, de ritmo, isso vai da intenção do que queremos criar com aquela música"

Felipe Jawa, compositor e vocalista do Amálgama



Parceria  

"Todo mundo fica meio surpreso com a liberdade que a gente tem feito dá para o trabalho musical de cada um. Acabou que todo mundo se interessou muito. É até emocionante, porque trabalho com música há algum tempo, já tive outras bandas e é a primeira vez que tem esse grau de comprometimento em fazer a coisa acontecer, de cada um entregar o que tem e todo mundo com o desejo de fazer esse trabalho o mais bonito possível."

O espetáculo tem participação do artista Sidarta Riani, parceiro de longa data de Felipe Jawa, ainda na banda Senhor do Bonfim. O convite veio para a execução de uma música composta pelos dois.

“Ele sempre está comigo nesses momentos cruciais. A gente já cresceu juntos e ele topou estar nesse projeto também. No início, participou até mais ativamente, ajudando a construir arranjos... mas, como foi dar seguimento ao trabalho individual dele, acabou se afastando, mas com as portas abertas. Surgiu essa oportunidade, a gente chamou”, conta Jawa.

O vocalista destaca que o show será uma experiência intensa. Ele espera, por parte do público, surpresa e até deslumbramento em razão do deslocamento do comum causado pelo som do grupo, provocando inquietações e contradições. 

Inquietações

"São músicas que pegam a pessoa pelo corpo. Elas vão passeando entre a calmaria e a inquietação. É quase uma loucura auditiva e visual, porque o espetáculo, justamente, transforma isso em performance e como esse espaço abriga a música. É uma música muito do ao vivo e do momento," finaliza.

“SUBTERRÂNEO”

Show com o Grupo Amálgama, nesta quinta-feira (28/7), às 20h, no Teatro Marília (Avenida Professor Alfredo Balena, 586 – Santa Efigênia). Ingressos a R$ 30 (inteira), na bilheteria do teatro ou pelo www.diskingressos.com.br 

*Estagiário sob a supervisão da subeditora Tetê Monteiro



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