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Estado de Minas FESTIVAL

Lollapalooza: Felipe Neto oferece para pagar multa e Anitta debocha do TSE

PL, partido de Bolsonaro entrou com a ação no TSE nesse sábado (26/3) pedindo suspensão do evento e de manifestações políticas, sob pena de multa de R$ 50 mil


27/03/2022 17:25 - atualizado 27/03/2022 19:06

Lollapalooza
Cantora britânica Marina xingou Putin e Bolsonaro durante seu show (foto: Natasha Werneck/EM/DA PRESS)
Em resposta à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deste domingo (27/03), que acatou pedido do Partido Liberal (PL), partido de Jair Bolsonaro (PL), para proibir manifestações políticas no Lollapalooza Brasil, artistas se manifestam em apoio aos protestos.

Leia: Lollapalooza: protestos políticos marcam primeiro dia do festival

Felipe Neto publicou na conta do Twitter uma mensagem se solidarizando com os artistas e se oferecendo a pagar  eventuais multas.  "Artistas no Lolla, muitos não podem lidar com perseguição do governo. Caso sejam perseguidos por se posicionarem, nosso movimento Cala Boca Já Morreu se dispõe a ajudá-los com a defesa. Se alguém for condenado e precisar, eu ajudo a pagar essa multa ilegal. Enfrentem", disse nesta tarde. 



Já a cantora Anitta debochou a decisão. "50 mil? Poxa... menos uma bolsa.  FORA BOLSONAROOOOO. Essa lei vale fora do país? Porque meus festivais são só internacionais", publicou no Twitter. 



A decisão

Segundo o ministro Raul Araújo, relator do processo, manifestações que "fazem clara propaganda eleitoral em benefício de possível candidato a presidente" estão vedadas. Além disso, também está proibida "a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicais que se apresentem no festival". O artista está sujeito a multa de R$ 50 mil.

Leia: 
TSE atende partido de Bolsonaro e proíbe atos políticos no Lollapalooza
O PL entrou com a ação no TSE nesse sábado (26). "Eis porque a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio (Lula da Silva) negativa e antecipada além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato", diz o partido, que também tentou suspender o evento.

Manifestações 

A primeira grande manifestação de uma artista foi de Pabllo Vittar, que cantou na sexta. A cantora pop gritou "fora, Bolsonaro" na apresentação e, posteriormente, ao descer na plateia, carregou e estendeu uma bandeira com o rosto de Lula (PT), pré-candidato nas eleições presidenciais de 2022 - assim como Bolsonaro.

Já nesse sábado, foi a vez de Emicida protestar contra o presidente. "Bolsonaro, vai tomar no cu", afirmou o rapper, depois de falar para pessoas de 16 a 18 anos tirarem o título de eleitor para votarem nas eleições deste ano. Em meio aos dois casos e aos vários shows, os gritos entoados por Pabllo e Emicida foram presença garantida em meio ao festival.

O festival de música que acontece na cidade de São Paulo entre a última sexta-feira (25) e este domingo. O presidente da República foi o principal alvo das manifestações, com xingamentos e gritos contrários da plateia e de artistas diversos.


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