(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas MÚSICA

A banda mineira Black Machine lança o LP 'Respeite o funk!'

Com participação de Gerson King Combo, ícone do soul brasileiro, álbum foi gravado à moda antiga no estúdio Bunker Analog


postado em 01/12/2019 04:00 / atualizado em 29/11/2019 17:05

Disco da Black Machine recorre a gravação com microfones antigos e amplificadores de válvula(foto: Emanuel Kaauara/Divulgação)
Disco da Black Machine recorre a gravação com microfones antigos e amplificadores de válvula (foto: Emanuel Kaauara/Divulgação)

Para comemorar seus 10 anos de carreira, a banda mineira Black Machine está lançando em formato vinil o álbum Respeite o funk!. O disco independente traz oito faixas autorais compostas coletivamente, já disponíveis nas principais plataformas digitais. Formado em 2009 pelo guitarrista Rafael Carneiro e pelo vocalista Valney Blecaute, o grupo se inspira em artistas norte-americanos, como James Brown, Sly Stone, Mandril, Ohio Players e Isaac Hayes, e nos brasileiros, Sandra de Sá, Tim Maia e Gerson King Combo.

A Black Machine reúne Blecaute (vocais), Carneiro (guitarra), Arthur Rezende (bateria), Caio Valente (baixo), Walner Lucas (teclados), Danilo Skilo (percussão), Tiago Ramos (sax), Jonas Vitor (sax), Juventino Dias (trompete), Danilo Mendonça (trombone) e DJ Mestre Lau (picapes). O repertóriotraz composições próprias e hits do funk original, criado por James Brown nos meados da década de 1960.

Rafael lembra que, em 2009, ele e Valnei – únicos remanescentes – tocavam em outras bandas, até que sentiram a falta de uma vida com mais groove. “Foi daí que partiu a ideia de criarmos a Black Machine, voltada para a black music. São 10 anos de carreira, acreditando no funk e no soul como a música que nos move e move também os nossos corpos. É o suingue, o calor, o movimento que escapa do controle.”

O começo foi fazendo covers. “O nosso lado autoral foi aparecendo meio que organicamente, naturalmente, sem pressa, até que em 2016 lançamos um single com duas músicas, que também estão neste vinil. Também estamos lançando uma cerveja autoral, que é uma Brown Ipa, marrom, em homenagem a James Brown”.

Rafael conta que as oito canções foram compostas ao longo de todos esses anos. “São sempre uma celebração aos nossos mestres. Os temas são leves, do dia a dia, de colocar as pessoas na pista para dançar, curtir, se alegrarem, conhecerem novos amigos e até conseguir algum romance, mas sempre procurando respeitar os nossos ídolos”. Daí veio também a inspiração para o nome do disco, Respeite o funk.!”

Este é primeiro disco cheio da banda e foi gravado no estúdio Bunker Analog (espaço hoje ocupado pela Galeria Resistor), seguindo um padrão vintage de registro, sob o comando do músico e produtor Anderson Guerra, que capturou o som por meio de equipamento analógico, como microfones antigos e amplificadores valvulados.

FIDELIDADE

O músico explica que a opção pela gravação à moda antiga também se deu pelo fato de tentarem emular algumas características sonoras que são referências para o grupo. “Como parte desse processo de imersão, acabamos adotando técnicas de gravação usadas classicamente nos estúdios antigos, como a Motown e Decca. O conteúdo foi pensado em vinil mesmo”.

O novo trabalho fecha um ciclo, na visão do guitarrista. “Quando ouvimos nossas músicas no vinil, com as qualidades e vantagens técnicas que o suporte apresenta, faixas como Paraná com Tupis (homenagem à esquina mais black de BH), Se dei bem (personagens que povoam os bailes) e chamegos, como Pretinha, ficaram mais encorpadas para os sulcos do vinil, com muito balanço, fazendo jus à tradição do funk”.

KING COMBO

Rafael afirma que um dos destaques do álbum é a participação, na faixa Falou e disse , de um dos ícones do funk e da soul music no Brasil, o cantor e compositor carioca Gerson King Combo, espécie de padrinho.

“Tudo começou em 2018, quando a Black Machine foi convidada para ser a banda de apoio dele em um baile organizado pela Comunidade do Soul. Passamos três dias juntos, ensaiando e ouvindo histórias desse incrível soulman carioca. O cara que, além de escrever uma página imortal na nossa música, conheceu de fato James Brown e Stevie Wonder”. 

EI! RESPEITE O FUNK!
• De Black Machine
• Independente
• Oito faixas
• Vinil
• R$ 80
• Disponível nas plataformas digitais


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)