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Estado de Minas PANDEMIA

Rosto inchado de Joelma desperta preocupação com o pós-COVID

Infectologista explica o que ocorreu com a cantora, que se apresentou com um inchaço pelo uso de corticoide em um show no Pará


02/06/2022 14:38 - atualizado 02/06/2022 17:26

Fotos de Joelma com o rosto inchado
Joelma postou uma selfie com o rosto inchado no Instagram e preocupou os fãs (foto: Reprodução Rede Social)
A cantora Joelma preocupou os fãs ao aparecer com o rosto inchado em show na Parauapebas, no Pará, no último sábado (28/5). A assessoria da artista disse que a alteração na fase é trauma da COVID, que a voz de “A lua me traiu” já contraiu três vezes. 

Nas redes sociais, a artista postou fotos no Instagram mostrando o rosto inchado o e com a legenda “Seja forte e corajoso”. Joelma explicou, em entrevista ao G1, que o vírus provoca um “efeito sanfona” em seu corpo, que incha e desincha logo depois.

Leia mais: Joelma surge com rosto inchado em show e causa preocupação nos fãs


Segundo o infectologista Dr. Cristiano Galvão de Melo, do Hospital Vila da Serra, o inchaço provocado no rosto da cantora pode ser uma decorrência do uso de corticoide, que é um remédio indicado para o tratamento de pacientes com casos graves de COVID. Entretanto, o médico completa que é difícil dar um diagnóstico concreto já que não teve acesso ao prontuário da cantora. 

“Não sabemos ao certo os medicamentos que ela usou. Mas, depois de conversar com meus colegas de profissão, pode ser o uso de corticoide. Pode ser, também, que ela tenha tido uma disfunção renal e redução de líquido”, explicou. “O inchaço está mais relacionado ao tratamento do que a COVID”, conclui. 

Uso contínuo pode ter causado inchaço

Para o médico, o inchaço no rosto é característico do uso contínuo do medicamento. “Mas talvez a Joelma tenha outra condição que a gente não tenha acesso”.

Conforme o infectologista, o corticoide é usado para tratamento de pacientes com casos graves de COVID. “No começo da pandemia, muitos pacientes tomaram corticoide. No ambulatório, os médicos ficavam na dúvida se funcionava ou não. Hoje, está estabelecido que tem resultados para pacientes graves”, afirma. 

O pós-COVID é considerado após quatro semanas do primeiro sintoma e a principal característica é a fadiga crônica. Também pode ter casos de déficit de memória e concentração e perda de paladar ou olfato. O infectologista pontua que o inchaço não é uma reação comum.

Pós-COVID e ácido hialurônico 

Para o médico, é pouco provável que tenha alguma relação entre o pós-COVID e pacientes que aplicam ácido hialurônico para preencher o rosto. “É muito pouco provável”, afirma. 

Até o momento, a assessoria da cantora não confirmou se Joelma faz uso de ácido hialurônico. 


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