
A Food and Drug Administration (FDA), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, aprovou, nesta segunda-feira (7), o uso de um novo medicamento para o tratamento de Alzheimer precoce. Trata-se do Aduhelm (aducanumabe), produzido pela Biogen.
Esse é o primeiro medicamento capaz de retardar a progressão da doença e, também, o primeiro tratamento aprovado para doença em anos.
Esse é o primeiro medicamento capaz de retardar a progressão da doença e, também, o primeiro tratamento aprovado para doença em anos.
O aducanumabe busca remover depósitos de uma proteína, a beta amiloide, nos cérebros de pessoas com Alzheimer para evitar sua destruição, que causa perda de memória e da capacidade de cuidar de si.
Conforme os testes avançados para essas placas anormais, o medicamento pode ser prescrito como terapia, em conjunto com mudanças no estilo de vida, para pacientes com diagnóstico precoce, ou seja, ainda nos estágios iniciais da doença.
Conforme os testes avançados para essas placas anormais, o medicamento pode ser prescrito como terapia, em conjunto com mudanças no estilo de vida, para pacientes com diagnóstico precoce, ou seja, ainda nos estágios iniciais da doença.
Apesar disso, o medicamento carrega uma polêmica, em razão dos efeitos colaterais do fármaco - inchaço e pequenos sangramentos no cérebro. Em comunicado oficial de anúncio da aprovação, o FDA reconheceu a controvérsia como "perspectivas diferentes" em torno de Aduhelm.
Ainda segundo o órgão regulador dos EUA, os dados que sustentam a aprovação do medicamento são "altamente complexos" e deixam "incertezas residuais" sobre seu benefício.
Ainda segundo o órgão regulador dos EUA, os dados que sustentam a aprovação do medicamento são "altamente complexos" e deixam "incertezas residuais" sobre seu benefício.
Assim, o FDA exigirá que a Biogen, empresa e biotecnologia responsável pelo desenvolvimento do remédio, conduza um novo ensaio clínico para determinar o benefício do medicamento.
Segundo a agência, ela se coloca no direito de rescindir a aprovação no futuro. No entanto, enquanto isso, os pacientes terão acesso ao medicamento, que é administrado por infusão intravenosa.
Segundo a agência, ela se coloca no direito de rescindir a aprovação no futuro. No entanto, enquanto isso, os pacientes terão acesso ao medicamento, que é administrado por infusão intravenosa.
