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Estado de Minas ENCOMENDA SEM CONTAMINAÇÃO

Todo cuidado é pouco ao receber delivery em época de pandemia

Medidas preventivas para evitar contaminação pelo coronavírus vão desde higienização de mãos e produtos a formas alternativas de pagamento


postado em 04/04/2020 11:30 / atualizado em 05/04/2020 22:20

(foto: Reprodução/Internet/scuadra)
(foto: Reprodução/Internet/scuadra)

Com a escalada do coronavírus e a recomendação de isolamento social pelo mundo todo, muitas constatações sobre a economia apontam um caminho de retração em 2020, com efeitos ainda imponderáveis. Na contramão, um setor que ganha expressão justamente pela quarentena observa aumento na demanda: os serviços de delivery, seja acionados por telefone ou aplicativos. Ainda assim, é prematuro dimensionar o impacto da pandemia sobre esse nicho de mercado no Brasil. No entanto, é de conhecimento geral que o microrganismo sobrevive em superfícies, o que varia conforme o material, e é por isso que há que se ter cuidado ao receber entregas em casa.

Restaurantes, padarias, supermercados, farmácias, e até bebidas alcoólicas
podem ser solicitados à distância. São opções para evitar ir às ruas e uma resposta dos usuários preocupados diante de um cenário incerto. Na hora de encontrar o entregador, as recomendações vão desde as medidas básicas de higienização das mãos, necessidade de uso de máscaras e luvas, manutenção de distância adequada e o mínimo contato possível, até a manipulação correta dos produtos antes de guardar e formas alternativas de pagamento.

A autoridade sanitária europeia European Food Safety Authority (EFSA) divulga que, até o momento, não há "nenhuma evidência de que alimentos possam ser fontes ou rotas de transmissão do vírus". Mas isso não resolve as dúvidas quanto à segurança na hora da preparação da comida nos restaurantes, assim como o possível carreamento do vírus em embalagens de diversos tipos de produto. É importante ressaltar que o coronavírus não se multiplica nos alimentos nem em superfícies, apenas permanece ali. E a falta de conhecimento suficiente impede uma postura afirmativa quanto a questão. É aí que entra a cautela - todo cuidado é pouco.

"É melhor evitar o contato físico direto com o entregador e sempre higienizar as mãos antes e após o contato com mercadorias ou produtos comercializados. Se houver uma distância segura mantida de ao menos 1 metro e a boa higiene de mãos, não é necessário uso de luvas ou máscara", explica o coordenador médico do Hospital da AACD e médico infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Igor Marinho.

 

 

 


ASSERTIVA

Ainda que seja importante higienizar as embalagens de produtos que, porventura, possam estar contaminadas, a atitude mais assertiva é mesmo a lavagem frequente das mãos, após o contato com a mercadoria. "O tratamento é o mesmo para todos os tipos de produto. Pode-se considerar a higiene da parte externa, ou embalagem, com um pano úmido com álcool", indica. Quanto ao pagamento, formas mais modernas, sem dinheiro, por meio virtual, são mais interessantes, já que evitam o contato, continua o infectologista. E, ao voltar para a casa após a entrega, ensina, uma dica é deixar os calçados na entrada.

"É hora de ter calma, mas com cuidados redobrados. O distanciamento social e a higiene são as melhores maneiras de prevenção que existem no momento. Vamos vencer esta pandemia com essas medidas aparentemente simples, porém muito importantes", diz.



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