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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

América já tem a melhor base de Minas, e isso diz muito sobre o clube

Revelações estão surgindo, mas o profissional precisa aproveitar melhor os craques que chegam. Carlos Alberto não deveria ter ido para o Botafogo


19/01/2023 11:42 - atualizado 19/01/2023 18:55

O meia Adyson em treino no América
O meia Adyson tem mostrado futebol de 'gente grande' na base do América e é uma das grandes esperanças da torcida do Coelho (foto: João Zebral/América)
Alegria, alegria! O Coelhãozinho (sim, nada de Coelhinho) vem nos enchendo de orgulho na maior competição de futebol júnior do país, a Copa São Paulo. Já estamos nas quartas de final e temos tudo para passar pelo próximo adversário, o Ituano (SP).

Mesmo que isso não ocorra, já podemos cravar que nossa posição é a melhor de Minas Gerais, já que os poderosos (?) Galinho e Raposinha já voltaram para casa.

Quando falamos de uma base forte, estamos falando muito além da qualidade técnica dos jogadores, mas, principalmente, da organização do clube como empresa, da capacidade de gestão, preparação física e acompanhamento dos talentos.

E isso é, antes de tudo, reflexo e termômetro deste que chamo - já há alguns anos - de Novo América. Um clube que está entre os maiores do Brasil e ponto final.

Mesmo que o futebol atual tenha tirado, infelizmente, a possibilidade de os clubes reterem os talentos por mais tempo, o bom trabalho na base já revela que, ao menos, existe a preocupação em formar novos jogadores com a cara do clube. E isso precisa ser valorizado.

Quando vejo o Coelhãozinho avançando em uma competição como esta, fica muito claro de que, em breve, teremos boas surpresas para serem lançadas no profissional. E aqui já aponto o atacante Renato Marques e o meia avançado Adyson.

O primeiro marcou dois na belíssima vitória contra o São Paulo. O segundo deixou sua assinatura em um gol de pênalti (arriscado), de cavadinha, contra o Bragantino. Mostrou personalidade.

O alerta, no entanto, fica para a real utilização destas joias no profissional. Não há como eles estourarem se não tiverem ritmo, como foi o caso do habilidoso Carlos Alberto, que agora foi emprestado ao Botafogo. Na minha visão, um erro de condução. Ele é craque e deveria, muitas vezes, não ter ficado no banco para jogadores medalhões que não rendiam tanto. Espero que retorne rápido.

De qualquer forma, o momento é de esperança. Começar um novo ano com uma boa atuação na Copinha já mostra que a marca do América está cada vez mais forte e que 2023 será um ano de muitas finais (Copa São Paulo, Mineiro, quem sabe a Sul-Americana).

Por hoje é só, torcedor. O orgulho de ser América só aumenta, e este é o maior motivo que temos para sempre estarmos presentes no estádio. Viva o Coelho, viva a base! O futebol respira.

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