
(foto: Reprodução/Youtube)
Sim, falo dela agora porque estou ouvindo “Mother”, e se um humano com mais de dois neurônios em perfeito estado de conservação ainda não ouviu essa música, acreditem, não apenas não sabe o que está perdendo como é irrecuperável o tempo que perdeu. A letra, a melodia, os solos de guitarra, o compasso meio angustiante, a história, o tom choroso… O melhor é que serve a todos os tipos de almas penadas, perdidas entre as emoções e as fantasias, de filhos (órfãos ou não) a pais, passando por qualquer um que tenha a capacidade de olhar para dentro e aceitar o vazio brutal que nos habita.
Eis uma boa reflexão para este domingo: sente-se sozinho(a), beba algum álcool para ajudar, ouça “Mother”, lendo a letra, lembre-se da juventude e de sua mãe, deixe o pensamento ir longe, chore bastante (pois extremamente produtivo nestes momentos) e depois tente ser uma mãe (ou um pai) melhor.
Passo por um momento pra lá de interessante - e desafiador para mim - com minha filha, e só eu sei a dor (passageira) que estou sentindo. Não à toa começar este texto por um motivo, ou uma desculpa, e terminar assim, falando não da minha mãe e dos meus medos, mas da minha filha e… dos meus medos! Sempre eles.
Passo por um momento pra lá de interessante - e desafiador para mim - com minha filha, e só eu sei a dor (passageira) que estou sentindo. Não à toa começar este texto por um motivo, ou uma desculpa, e terminar assim, falando não da minha mãe e dos meus medos, mas da minha filha e… dos meus medos! Sempre eles.