
O motivo foi um só: minha oposição diária e feroz ao desgoverno Bolsonaro, sobretudo ao próprio patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias compradas com panetones e dinheiro vivo. Para os meus ex-amigos e ex-admiradores, não chamar o inominável de “mito” e não pedir golpe em porta de quartel é imperdoável.
Entrei no jornalismo por minhas críticas ácidas, e também diárias, à cleptocracia lulopetista que fazia no Facebook. Fui convidado a hospedar um blog no Portal UAI, do jornal Estado de Minas, lá pelos idos de 2016. Depois me tornei colunista da Casa e, em 2020, da revista e do site da Istoé. Hoje, também estou na Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte.
Como eu votei em Bolsonaro, no segundo turno de 2018, por absoluta ojeriza ao PT e falta de opção, o que mais ouvi dos petistas foi: “faz arminha que passa”. Credo, que povo chato! Agora, com as primeiras merdas (ao menos nas palavras) do chefão do mensalão, o que mais tenho ouvido é: “faz o L que passa”. E olha que não votei no ex-tudo, hein?
Ex-tudo? Sim, chamo Lula de ex-tudo: ex-meliante de São Bernardo, ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro. Petralhas e bolsominions operam sob a lógica simplista - e simplória!! - do binarismo infanto-patológico-ignorante-servil. Para os idólatras idiotizados, ou você faz o L ou faz arminha.
Deixem-me explicar algo simples: Eu não faço nem uma coisa nem outra. Não sou fantoche de político. Ao contrário. Eu vigio e cobro os políticos. E se eu tiver que fazer algum gesto, no máximo, será mostrar o dedo do meio. Isso mesmo! Nem L nem Arminha; simplesmente o sinal universal de “up yours", abreviatura de “up your ass”. O Google explica. Tchau.