
Durante o programa Conversa de Redação, da Rádio Itatiaia, onde participo diariamente como comentarista, eu e meus colegas debatemos a respeito. Pessoalmente, minha indignação se dá menos com os valores envolvidos e mais com a estrutura de organização do Estado. Por mim, o funcionalismo público estaria submetido a regras claras e permanentes, independentemente do poder executivo e da legislatura de ocasião, as mais próximas o possível das regras da iniciativa privada, que é quem banca a farra toda. Não consigo aceitar que 99% dos brasileiros, a maioria em condição de pobreza, quando não raro de absoluta miséria, sejam obrigados a custear o que Brasília decide em favor de si mesma.
