
Eu mesmo (que não chego nem perto da esquerda) já sofri com episódio de perseguição, hoje chamado “milícia digital”, e sei bem como se organizam e atuam estes vagabundos.
Petistas já foram assediados, espancados e mortos por militantes de Jair Bolsonaro, que jamais condenou os crimes - ao contrário: faz questão de incentivar sua malta violenta.
Membros do MBL (Movimento Brasil livre) sofreram ferimentos graves e foram expulsos, a socos e pontapés, de uma manifestação bolsonarista neste sábado (29/10).
Roberto Jefferson, dias atrás, como todos sabem, recebeu a balas e granadas agentes da Polícia Federal, sendo, inicialmente, relativizado por Bolsonaro e sua canalha.
Também ontem, a deputada extremista Carla Zambelli, espécie de Gleisi Hoffmann do bolsonarismo, perseguiu um homem preto pelas ruas de São Paulo com a arma em punho.

Como se fosse uma policial (e não é!) e como se a vítima fosse um criminoso (e não é!), ordenou que o homem deitasse no chão, sob a mira de seu revólver da ultra direita.
Fosse o moço branco e rico, a deputada teria a mesma valentia? A covarde cometeu uma penca de crimes, dentre os quais, em tese, portar arma de fogo na véspera da eleição.
Jair Bolsonaro prega abertamente o extermínio das esquerdas e lamenta que o Exército brasileiro não tenha exterminado nossos índios, como os americanos, os deles.
Jair Bolsonaro agride verbalmente as mulheres, principalmente as jornalistas, com frases e termos pornográficos. E odeia declaradamente os homossexuais e transsexuais.
Jair Bolsonaro prefere ver um filho morto a um filho “beijar um bigodudo”. E já comparou um quilombola a gado de corte, além de dizer que "não serve nem para procriar”.
Jair Bolsonaro, seus filhos e fanáticos, já disse e repito, são incondizentes com a vida e a dignidade humanas. Nem as crianças escapam ao assédio armamentista dessa gente.
Se as urnas não frearem estes vândalos armados, que a lei o faça. Não é possível ficarmos à mercê dos tapas, socos, pontapés e tiros destes fascistoides bolsonaristas.