![Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB)(foto: Fotomontagem EM) Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) lado a lado](https://i.em.com.br/JedsF_-z46fwhkZ2ufiXlkMt-rE=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2022/08/30/1389850/jair-bolsonaro-pl-lula-pt-ciro-gomes-pdt-e-simone-tebet-mdb-lado-a-lado_1_26978.jpg)
Lembrem-se, meus caros leitores, minhas caras leitoras, as pesquisas são retratos, e não filmes. As pesquisas são diagnósticos, e não prognósticos, como sempre nos lembra e nos ensina o brilhante professor Felipe Nunes, do excelente Quaest, um dos melhores institutos de pesquisa do País - e o melhor: é de Belzonte, Minas Gerais.
sobretudo após as entrevistas, sabatinas e debates como os ocorridos recentemente.
Após o início do horário eleitoral gratuito, que de gratuito nunca teve nem nunca terá nada - apenas nestas eleições custará cerca de 700 milhões de reais -, os candidatos com pouca, ou quase nenhuma intenção de voto, tendem a crescer consideravelmente, Neste domingo (28/8), por exemplo, na Band, Simone Tebet, durante aquele arremedo de debate, se destacou positivamente, ao lado de Ciro Gomes, enquanto os dois principais candidatos, Lula e Bolsonaro, ou figuraram discretamente (caso do meliante de São Bernardo) ou tiveram participação desastrosa (caso do verdugo do Planalto).
Quanto mais os temas espinhosos e danosos aos dois (o patriarca do clã das rachadinhas e o líder do mensalão e petrolão) ganharem corpo, maiores as chances de perda de intenções de voto, ao mesmo tempo em que devem crescer as demais candidaturas, especialmente as de Ciro Gomes (o coroné de Sobral) e Simone Tebet (ainda não inventei apelido, hehe).
Assim, conforme o início desta coluna, provavelmente teremos um segundo turno entre os atuais favoritos (adoraria que fosse diferente), o que, em tese, favorece o amigão do Queiroz, pois não encerra o pleito em 2 de outubro, e enfraquece o pai do Ronaldinho dos Negócios, não indicando, porém, ao menos por ora, mudança no cenário de vitória de Lula.