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Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Com o país sem problemas, Bolsonaro brinca de D. Pedro e Olimpíadas

O sujeito não trabalha nem governa, apenas passa os dias promovendo arruaça e torrando nossa grana


31/08/2021 17:28

(foto: AFP)
(foto: AFP)

A maturidade que falta a Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, lhe sobra sob a forma de preguiça. A responsabilidade que lhe falta, sobra sob a forma de ignorância. E a capacidade intelectual (totalmente ausente), é 'recompensada' pela mais absoluta abundância de autocrítica.
 
 
O Brasil encontra-se em frangalhos: sanitário, econômico, político e social. Mas o bilontra que nos desgoverna passa seus dias promovendo arruaças e torrando nosso dinheiro com viagens inúteis, ainda que, se tratando de que é, talvez seja mesmo melhor não trabalhar e apenas brincar.
 

Nesta terça-feira (31) o sociopata homicida infantilizado acordou a toda. Primeiro, no chiqueirinho particular do Alvorada, brincou de Olimpíadas e recebeu a medalha Três Is: imbrochável, imorrível e incomível. Faltaram as medalhas por 600 mil mortes de Covid-19 e 15 milhões de desempregados.

Aliás, o devoto da cloroquina merecia outras medalhas também: pela gasolina a mais de 7 reais; pelo botijão de gás a 130 reais; pelo dólar a quase 6 reais; pelo menor consumo de carne dos últimos 25 anos; pela educação financeira que deu aos filhos que moram em mansões pagando preço de barracos.

D. Pedro da vergonha alheia 


Mais tarde, já em Uberaba, Minas Gerais, depois de jogar fora mais algumas centenas de milhares de reais em despesas de viagem, o amigão do Queiroz bancou o D. Pedro I, não sem antes, como de costume, expor uma criança ao risco de contaminação pelo novo coronavírus - a PGR não vê nada de mais.
 
 
O maníaco do tratamento precoce montou em um cavalo que mais se parecia com aqueles blindados do fumacê em Brasília, coitado. Ergueu uma bandeira do Brasil caindo aos pedaços, exatamente como anda o País, e segurando um 'troféu', imitou o gesto de 'independência ou morte' que representa nosso 7 de setembro.

Historiadores já desmistificaram a cena heróica, retratada no quadro de Pedro Américo. Dom Pedro I estava fraco, após dias de intensa diarréia. Estava montado em um jegue xucro. E além dele, apenas uma meia dúzia de apaniguados estava presente ao ato de proclamação da independência do Brasil.

Mas, ainda assim, é essa imagem imaginada (imagem imaginada? Esquisito, né?) pelo artista, e brilhantemente reproduzida em sua obra, que nos enche de orgulho e patriotismo quando celebramos nossa liberdade. Ao assistir ao marido da receptora de 90 mil reais em cheques de milicianos emular o momento, senti uma profunda vergonha alheia.

Bolsonaro estraga tudo


Como um Rei Midas ao inverso - já escrevi sobre isso -, o Messias destrói aquilo que toca. Ele suja o nosso passado (que já não é nenhum exemplo de limpeza), corrói o nosso presente e aniquila o nosso futuro. Bolsonaro é como o Rambo; é programado para matar - também já escrevi sobre isso, hehe.

Na minha infância, o 7 de setembro era uma data realmente especial. Há anos, políticos populistas como Fernando Collor e Lula, o meliante de São Bernardo, e agora o pai do senador das rachadinhas e da mansão de 14 milhões de reais, comprada por apenas 6 milhões, o vem enxovalhando.

É uma pena que já não levamos mais nossos filhos aos desfiles. É uma pena que já não nos orgulhamos mais dos nossos momentos históricos e não nos importamos se o presidente da República os enxovalha. Aliás, é uma pena não nos importarmos nem sequer com o rumo que o País está trilhando.

Bora lá, mito! Só estamos no meio da tarde. Há muito tempo ainda para você brincar nesta terça-feira. Há muito dinheiro ainda para você gastar. E o melhor: quando retornar para o Palácio em que mora, após falar mais algumas besteiras para seus devotos, poderá colocar à prova um dos seus Is. Que piada!

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