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Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Sabujo, mentiroso e cínico; Wajngarten continua o mesmo

Em depoimento à CPI da COVID, ex-secretário de comunicação de Bolsonaro ridiculariza a sociedade


12/05/2021 15:13

Wajngarten dá depoimento à CPI da COVID no Senado nesta quarta (12/5)(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Wajngarten dá depoimento à CPI da COVID no Senado nesta quarta (12/5) (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Quando no governo, Wajngarten protagonizou momentos de puro escárnio e outros, de subserviência grotesca. 

Foi acusado por conflito de interesses, pois sócio de uma agência de publicidade; sua esposa chegou a ser nomeada para cargo público; foi denunciado pelo MP de Contas, que pediu seu afastamento; foi um dos primeiros a contrair COVID19 após a patética viagem presidencial aos EUA, em março de 2020, que ficou conhecida como “Corona Trip”.

Após uma série de trapalhadas públicas, como a presença em festas lotadas em meio à pandemia do novo coronavírus, e troca de ofensas pelas redes sociais com a imprensa e membros do governo, nem Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, foi capaz de segurar seu puxa-saco favorito no cargo. 

Demitido em março passado, o garoto-problema ressurgiu após uma entrevista à revista "Veja", em que fez várias e sérias acusações contra o governo federal, mas poupando, é claro, seu ‘mito’ de qualquer responsabilidade. O valentão acusou o ex-ministro Pazuello de omissão no caso da vacina da Pfizer e disse também que Bolsonaro fora mal aconselhado por pessoas estranhas ao governo, o motivo de tantos erros.

Convocado a prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito aberta no Senado, sob a condição de testemunha, o ex-secretário e eterno sabujo, obrigado a falar a verdade sob pena de prisão em flagrante, atuou até o momento (15hs de quarta-feira, 12) como um palhaço de circo mambembe, debochando de forma cínica dos senadores e da sociedade brasileira, que custeia essa porcaria toda.

Fez discurso patriota-neo-pentecostal, distribuiu elogios e afagos ao papai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais, esquivou-se de respostas simples e fugiu das perguntas feitas, até ser duramente admoestado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz, e ameaçado de prisão pelo relator Renan Calheiros.     

Na polêmica entrevista já havia ficado clara a intenção de jogar toda a culpa sobre o Ministério da Saúde, isentando o presidente Bolsonaro. Os senadores caíram na besteira de convocar o fantoche, acreditando ser possível alguma nova revelação, mas quebraram a cara. E quebraram também, um pouco mais o nosso bolso.

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