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Ao torcedor do América: vá ao Independência e vivencie a Libertadores

Se você, americano, tem a chance de ir ao estádio, ver o time jogar contra o Guaraní, não a desperdice


17/02/2022 20:26 - atualizado 17/02/2022 20:48

Independência, palco da partida entre América e Guaraní, do Paraguai, pela Copa Libertadores
Independência, palco da partida entre América e Guaraní, do Paraguai, pela Copa Libertadores (foto: Juarez Rodrigues/EM/D. A Press)
O torcedor do América está diante de uma experiência única do clube – e de sua vida como americano. Um marco histórico, com que muitos sonharam, mas não tiveram a oportunidade de testemunhar. O Coelho está a poucos dias não só de disputar seu primeiro jogo por um torneio internacional, mas de ir direto à cereja do bolo: a cobiçada Copa Libertadores.

O time fez a parte dele em campo, no ano passado, ao assegurar a vaga. Agora, vai caber à torcida fazer a dela e ir ao Independência, vivenciar esse momento em toda a sua plenitude.

A partida de quarta-feira, às 19h15, contra o Guaraní, do Paraguai, será uma daquelas que ficarão eternizadas. Afinal, o sabor da primeira vez, no esporte e na vida, é inigualável. Fica registrado na lembrança, endossado por todos os sentidos.

Tanto é assim que já foi descrito em livros, representado em filmes, traduzido em poemas. O frescor que a novidade traz, a ansiedade que o desconhecido desperta, a expectativa sobre o que está por vir... Poucas coisas são melhores que isso.

Independentemente de como será a campanha da equipe comandada por Marquinhos Santos, de quão longe o time vai na competição, ao torcedor americano um conselho: ele tem de estar na arquibancada do Horto na quarta-feira.

Para catalogar com seus olhos e ouvidos, sua mente e seu coração, tudo o que ocorrer. E deixar guardado em um cantinho da memória essa frase: eu vi o meu time jogar a Libertadores.

Essa crônica é quase um apelo sentimental de quem ama esporte e vibra com momentos assim. Se você, americano, tem a chance de ir ao estádio, ver o time jogar contra o Guaraní, não a desperdice.

O futebol já foi bem cruel com você, lhe reservou algumas recordações tristes de "primeiras vezes" nada agradáveis: lembra-se de quando o Coelho, pela primeira vez em sua história, caiu para o Módulo II do Mineiro?

O rebaixamento naquele Estadual de 2007 também tirou o time da disputa de qualquer campeonato nacional na temporada, condenando o americano a um segundo semestre de ostracismo, limitado à Taça Minas Gerais.

Quem sofreu com essa traumática campanha merece, 15 anos depois, viver o outro lado da moeda.

Os ingressos para a partida contra a equipe paraguaia estarão à venda no domingo, de forma on-line. Em tempos de crise financeira astronômica no Brasil, os preços não estão lá muito convidativos, porém, podem ser considerados razoáveis, por se tratar de jogo internacional – especialmente se comparado ao que tem sido praticado no Campeonato Mineiro, pelo Atlético.

Os bilhetes (inteira) vão de R$ 40 a R$ 60, para os portões 2, 3 e 6 do Independência, reservados para o torcedor do Coelho. Para os visitantes, que ficarão com o portão 10, o valor da entrada é de R$ 50.

É certo que quem está acompanhando as partidas do América neste início de ano está vendo que o time ainda não conseguiu uma sequência estável de partidas, ainda não engrenou. Oscila muito em campo e, tanto causa como consequência disso, Marquinhos Santos continua em busca da formação ideal. 

Após a vitória por 2 a 0 sobre o Patrocinense, na quarta-feira, pelo Campeonato Mineiro, o treinador admitiu que, apesar do bom resultado, a equipe está bem distante do que pode produzir. Ainda tem jogador contratado nesta temporada estreando, por exemplo – caso do experiente goleiro Jailson, que chegou para vestir a camisa 1 por causa da ausência do dono da posição, Matheus Cavichioli, que se recupera de cirurgia para correção de problema cardíaco.

Até pela remontagem da equipe, que teve outras baixas importantes em relação ao ano passado (a zaga perdeu Eduardo Bauermann e o ataque ficou sem Ademir), o técnico do Coelho pede calma aos torcedores. "Estamos, passo a passo, construindo uma nova temporada. Não tem como entregar o que terminou em 2021 para este início, com 40 dias trabalhados. Temos que ter calma e paciência, porque eu não tenho dúvidas que o grupo vai evoluir", prometeu. É pagar para ver.

Serão apenas oito jogos até o confronto com o Guaraní, o que, convenhamos, realmente é pouco para um entrosamento total. E isso pode, sim, influenciar no rendimento na quarta-feira. Mas essa é uma preocupação para Marquinhos Santos e os jogadores do América.

Para o torcedor, vale seguir a máxima do carpe diem e se concentrar em curtir o presente: no caso, os 90 e poucos minutos da primeira partida do Coelho pela Copa Libertadores. 

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