(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas BOMBA DO JAECI

Neymar e Messi: fim da linha

"Neymar e Messi são decepções no PSG e devem ir embora. Neymar, com duas cirurgias no tornozelo, ninguém quer. Messi pode jogar no mundo árabe"


06/05/2023 04:00 - atualizado 06/05/2023 07:49

Neymar e Messi
Questionados pela torcida do PSG, Neymar e Messi podem deixar o clube francês na próxima temporada (foto: FRANCK FIFE / AFP)


Depois das manifestações em frente ao CT do Paris Saint-Germain e em frente a casa de Neymar, não há mais clima para ele e Messi no PSG. Os ultras, torcedores organizados do clube francês, não suportam mais as sucessivas contusões de Neymar e a falta de comprometimento com o time, e as fracas atuações de Messi. Ambos custam uma fortuna por ano e não dão o retorno esperado. A imprensa francesa também não os suporta, assim como ao técnico Galtier e o dono do clube, o príncipe catariano Nasser Al-Khelaifi. O projeto para ganhar uma Champions League deu errado, e nem mesmo Mbappé, xodó da torcida, conseguiu torná-lo realidade. Aliás, é possível que o jogador francês vá para o Real Madri e realize o sonho do presidente, Florentino Perez. Ele tinha um pré-contrato, assinado na temporada passada, mas recuou, a pedido do presidente da França, Emannuel Macron. Se o PSG se “dissolver”, será difícil segurar Mbappé.

Passeando na Arábia Saudita

Messi está suspendo das atividades, punido por ter viajado para o mundo árabe, sem o consentimento do PSG. Isso irritou os dirigentes e torcedores do PSG. Ele não se importou e postou foto, com a família, sorrindo. Há indícios de que ele vá jogar na Arábia Saudita, por uma “bagatela” de 350 milhões de dólares por temporada, seguindo os passos de Cristiano Ronaldo. Outra hipótese é a volta para o Barcelona, mas o clube catalão, que vive grave crise, não tem dinheiro para pagar seu alto salário. Uma coisa é certa: no PSG ele não joga mais, pois o clube já revelou que não pretende renovar seu contrato. Messi custa muito caro e não deu o menor retorno ao clube parisiense. Foi outro fracasso, assim como Neymar. Vejam que ter muito dinheiro não é sinal de bom futebol.
 

Geração de dirigentes fracos

O que temos visto nos clubes de norte a sul do país, com raras exceções, são dirigentes fracos, vaidosos, que gastam o que têm e o que não têm para satisfazer o torcedor, e alguns deles são “capachos” das chamadas torcidas organizadas, por medo. Alguns são presidentes de fato e de direito, outros apenas de direito, pois não mandam nada, e o torcedor sabe muito bem quem são eles. No meio dessa mediocridade salvam-se o presidente do Athletico-PR, Mário Celso Petraglia, o do Fluminense, Mário Bitencourt, a do Palmeiras, Leila Pereira, e mais um ou outro que eu possa ter esquecido. O futebol brasileiro, tão carente de bons jogadores, de técnicos competentes e de árbitros, não poderia mesmo ter presidentes que tanto admiramos no passado. Aqueles que mandavam de verdade, que presidiam sem medo de pressão e que bancavam suas atitudes. Hoje, as redes sociais determinam o que os dirigentes devem fazer e a maioria morre de medo das facções.

Espera inútil

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que vem fazendo um trabalho transparente e de qualidade, resolveu esperar por Carlo Ancelotti (foto) até o dia 10 de junho, data da final da Champions League, caso o Real Madri chegue a grande decisão. Porém ele está equivocado. O técnico italiano já disse que ficará no time merengue até 2024 e que não deu prazo a ninguém, pois sequer conversou com qualquer interlocutor da entidade. Ancelotti foi além e disse que por ele “fica no Real Madri até o fim de sua carreira, pois está no melhor clube do mundo”. Outro detalhe: Ancelotti é vencedor, pois sempre dirigiu as grandes equipes do futebol mundial e a Seleção Brasileira, há tempos, não tem mais os jogadores de qualidade que teve até 2006. A safra de lá para cá tem sido ruim. Temos um técnico no Brasil que tem o estilo dos saudosos Telê Santana e Carlos Alberto Silva, que privilegiavam a arte, o toque o drible, o gol, e que atende pelo nome de Fernando Diniz. Ele poderia até acumular o trabalho no Fluminense e na Seleção, pelo menos nesta temporada.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)