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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Os argentinos é que temem pegar o Galo

Ainda há o Cerro Portenho, batido facilmente pelo Galo, e o Defensa Y Justicia, que também deve ser atropelado pelo alvinegro, caso cruze com ele


26/05/2021 13:03 - atualizado 26/05/2021 13:12

(foto: Pedro Souza/Atlético)
(foto: Pedro Souza/Atlético)
 
O Galo, maior pontuador da fase de grupos da Libertadores, leva a vantagem de decidir seus jogos em casa, até a fase semifinal. Se num passado, não muito distante, Boca e Ríver eram temidos, hoje são eles quem temem ter que encarar o time mineiro nas oitavas-de-final, caso o sorteio defina assim. Ainda há o Cerro Portenho, batido facilmente pelo Galo, e o Defensa Y Justicia, que também deve ser atropelado pelo alvinegro, caso cruze com ele. Sim, os confrontos das oitavas-de-final serão decididos em sorteio, na Conmebol.


Atlético só não fez os 100% na primeira fase, porque empatou na estreia com o fraquíssimo La Guaira, na Venezuela. Mas fez 16 pontos, ganhando 5 jogos e empatando 1. Campanha elogiável, desde que mantenhamos os pés no chão para dizer que os adversários foram fraquíssimos: Deportivo La Guaira, América de Cáli e Cerro Portenho. Isso não tira os méritos do Galo, mas é preciso que ele tenha consciência de que enfrentou adversários de segunda e terceiras linhas do futebol sul-americano.

Se pegar o Cerro, novamente, ou Defensa y Justicia, acredito que o time mineiro avance às quartas com certa tranquilidade. São Paulo, Ríver ou Boca, caso esse último se classifique, tenho minhas dúvidas. Se bem que já não são aqueles Boca e Ríver que conhecemos. Vejo as duas equipes com futebol muito pobre, mas é preciso tomar cuidado. Já o São Paulo, freguês do Galo na competição, poderá ser uma pedra no sapato. Até mesmo o Flamengo, que joga nesta quinta-feira, pelo empate contra o Velez Sarsfield para ser o líder do grupo, pode ficar em segundo e cruzar o caminho do Galo.

É claro que todas as 32 equipes jogaram para tentar a maior pontuação, e coube ao Atlético Mineiro, conseguir a façanha. Não adianta dizer que sem torcida não há influência, porque há sim. Jogar a última partida em casa dá uma certa tranquilidade. Eu não consigo definir o que é melhor, pois se você leva um sacode no jogo de ida, fica praticamente eliminado no de volta. Mas a torcida do Galo tem em mente 2013, quando reverteu placares, “impossíveis”, e o técnico era Cuca. Quem sabe, 8 anos depois o destino está traçado para o alvinegro?

Quanto aos idiotas que mandam mensagens perguntando sobre Hulk, repito que fui eu quem o indiquei ao meu amigo, Sérgio Coelho. Ele está aí vivo para confirmar. Converso muito com ele e torço para que seja campeão. Porém, como Hulk não fazia gols, sugeri a rescisão, por vergonha de tê-lo indicado. Mas, depois de ele brigar com Cuca, começou a fazer gols e tomara que continue. Quero vê-lo marcando nos grandes jogos, pois quem ganha R$ 1,3 milhão mensais, não pode se dar ao luxo de marcar gols em jogos contra equipes de qualidade duvidosa. Portanto, idiotas das redes sociais (essa colocação é só para os do mal, pois os do bem eu respeito muito), a mim vocês não incomodam nem, um pouco. Aliás, vocês não pediram a demissão do Cuca? Mudaram de ideia tão rapidamente?

Desrespeito


O que o Cruzeiro está fazendo com o atacante Marcelo Moreno, é um desrespeito sem tamanho. Ídolo da torcida, com serviços prestados e títulos, ele não faz parte dos planos da diretoria e do treinador. Moreno largou a China e deixou lá R$ 52 milhões, para ajudar a reconstruir o Cruzeiro. Porém, está sendo “jogado aos leões” com esse desprezo. Maior artilheiro da Seleção boliviana, ele vai brigar pela artilharia das Eliminatórias, mesmo sendo sua seleção fraca, e dar a volta por cima. Mercado para ele não falta, inclusive no exterior. O ídolo deve sempre ser respeitado, mesmo que sua trajetória não esteja agradando naquele momento. Veja a diferença nas declarações. Perguntado sobre Tardelli, o presidente do Galo, Sérgio Coelho, disse: “É um ídolo do clube, da torcida e meu. Vamos renovar com ele sim”. É isso que se espera de um dirigente que reconhece a importância de uma estrela para sua companhia.  

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