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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Candidato de consenso no Atlético?

Para o empresário Rubens Menin, dono da MRV e principal parceiro do Atlético nas contratações e na construção do estádio, deve haver união e candidato único para presidente na próxima eleição


postado em 09/07/2020 12:18 / atualizado em 09/07/2020 12:53

(foto: Bruno Cantini/Atlético)
(foto: Bruno Cantini/Atlético)

“O Atlético deve ter candidato único na eleição presidencial, e todos se unirem em prol dele. O Galo deve lutar contra Flamengo, Cruzeiro e São Paulo, e não internamente”. Palavras de Rubens Menin, dono da MRV, que tem posto dinheiro no clube, como doação e com empréstimos, sem juros, além de doar o terreno da construção do estádio. Ele e seu filho, Rafael Menin, atleticanos de quatro costados, têm ajudado, sobremaneira, o clube nas contratações e na formação de um time em condições de brigar por taças. Menin está certo. O Atlético tem grandes atleticanos, entre eles Alexandre Kalil, o eterno presidente e mais vencedor. Ele é uma potência no Conselho, e será fundamental na eleição de dezembro. Há outros grupos fortes. União é sempre melhor, e, se for possível, quem ganhará é o Atlético. A torcida sonha em ver Rubens Menin presidente, porém, pelo menos, por enquanto, ele não admite essa possibilidade. Diz que prefere se manter ajudando o clube, da maneira que faz. Isso é uma questão de foro íntimo. Se ele não quer presidir o clube, deve ser respeitado. Mas, com certeza, o Conselho deverá escolher alguém que esteja à altura da tradição do Atlético. Não sei se o presidente atual é candidato a reeleição. Se for, tem todo o direito de concorrer, já que o estatuto permite dois mandatos consecutivos. Essa questão deverá ser decidida mais para a frente. O torcedor quer pensar, agora, na possibilidade do Bi Brasileiro. Primeiro campeão em 1971, de lá para cá bateu na trave, sendo vice-campeão, várias vezes.
As apostas estão em Rubens Menin e Rafael, Sampaoli e nas contratações. Não há dúvida disso. Criei um perfil no Twiter para acabar com os falsos que havia. Mas não o uso e não entro. Porém, informações de atleticanos amigos meus dão conta de que a torcida não para de exaltar Menin. Claro, é ele quem está montando esse time que dá esperança aos alvinegros. Sampaoli é outra grande aposta. Não há como negar que ele é infinitamente superior à maioria dos técnicos brasileiros. Porém, vai precisar fazer como Jorge Jesus fez no Flamengo: ganhar títulos. Desde que chegou, há um ano, Jesus ganhou Brasileiro, Libertadores, foi vice Mundial, Recopa e Supercopa. Ou seja: ganhou tudo o que disputou, exceto o Mundial. Sampaoli, nessa temporada, terá apenas o Brasileirão para disputar, e tem que apostar suas fichas na competição. Como fez belo trabalho no Santos, com uma garotada boa de bola, o torcedor alvinegro aposta nessa mescla de experientes e jovens. Vale lembrar que se ficar apenas com o vice-campeonato, Sampaoli não terá feito nada além do que fizeram todos os técnicos vice-campeões, que, no Brasil, os torcedores acham que é o “primeiro dos perdedores”.

Eu sempre digo que a participação de um técnico em uma equipe é de 10% a 15%. No caso de JJ, porém, aumento para 25%. Se o Míster for mesmo embora do Flamengo, eu já não apontaria o time como grande favorito às taças. A não ser que contratem Bielsa. Quando estava desempregado, a imprensa disse que “Sampaoli estava esperando JJ não renovar com o Flamengo, para ser convidado pelo rubro-negro. Porém, as fontes que ouvi no Rio de Janeiro dão conta que os dirigentes não gostam de Sampaoli, e, que caso Jesus vá embora, vão buscar outra opção. Ele jamais esteve na pauta dos rubro-negros. Ótimo para o Galo, que não correrá riscos de perder o técnico argentino. Sampaoli tem encantado os jogadores mineiros pela forma como comanda os treinamentos. É aquele velho ditado: “Em terra de cego, quem tem um olho é rei”. Sampaoli terá que mexer o doce direitinho, montar um time competitivo e tentar a taça. Se não conseguir, pelo menos uma vaga na Libertadores deixará os torcedores satisfeitos. O projeto do Galo é 2022. Chegar lá com um time em condições de ganhar tudo, na sua casa, o estádio próprio. Essa é a aposta dos Menin e da torcida alvinegra. Tem tudo para se concretizar.

Time azul

Conversando com Hugão, da bancada democrática do Alterosa Esporte, eu disse a ele que o time cruzeirense é fraco, e que terá dificuldades para subir, embora eu entenda que a pandemia do coronvaírus deixou os times da Segunda Divisão ainda mais fracos. Hugão escalou o time ideal, e, na verdade, no papel, não parece tão ruim assim. Se o técnico for competente para deixar a equipe em ponto de bala, o Cruzeiro poderá subir, com mais tranquilidade, mesmo tendo 6 pontos a menos. Tudo vai depender de salários em dia, bons treinamentos e de mais alguns reforços que poderão chegar. E, é claro, o pagamento de dívidas com a Fifa e fornecedores. Para isso, o presidente Sérgio Santos Rodrigues não vai poupar esforços. Esta mudando a cara do clube da água para o vinho.

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