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Dupla sertaneja comemora 15 anos com gravação de DVD, sábado, no Mineirão

Clayton e Romário, são de Goiás, mas fizeram carreira a partir de Minas Gerais e prometem show com canções românticas, inéditas e sucessos da dupla


10/10/2022 04:00 - atualizado 09/10/2022 18:35

Helvécio Carlos

 

Clayton e Romário tocam violão e cantam ao microfone
Clayton e Romário se preparam para ocupar o Mineirão no próximo sábado, com um show comemorativo de 15 anos de carreira (foto: Rubens Cerqueira/Divulgação)
 

 

Eles foram criados em Goiânia (Goiás), onde, ainda meninos, começaram a cantar. Mas foi em Minas Gerais que Clayton e Romário se firmaram como grandes nomes da música sertaneja. Fazem tanto sucesso que no Spotify têm 3,4 milhões de ouvintes mensais e, no YouTube registraram 207 milhões de visualizações. Para celebrar os 15 anos de carreira, no próximo sábado (15/10), no Mineirão, a dupla grava o DVD “Clayton & Romário ao vivo em Belo Horizonte”.

 

Sobre o repertório, Romário reconhece que está sendo um desafio. "A gente nunca gravou um álbum assim, com tanta música inédita, então a gente está superfeliz. Estamos separando músicas e escutando muitas músicas ao longo de um ano e meio e, se Deus quiser, vai fazer parte da vida da turma aí."

 

O palco do Mineirão foi uma surpresa, como conta Clayton. "No primeiro momento, bate uma preocupação, né, porque a gente saiu de um local e veio pro Mineirão, então não é uma coisa tão simples. Mas o motivo foi muito bom! A gente viu que a galera realmente abraçou essa gravação de DVD e por isso  o antigo lugar não ia comportar [todo mundo] devido às proporções de estrutura, não iria ficar legal. Então resolveram mudar pro Mineirão e isso foi assim, surpreendente. A gente está muito feliz.” 

 

Como avaliam a trajetória de vocês?

Romário -  Há 15 anos, nossa vinda para Belo Horizonte foi um plano de Deus. A gente passou por Barretos, fomos para Guarapari e, de Guarapari, nossa ideia era ir para São Paulo, só que tantas pessoas chegaram perto da gente e falaram que tínhamos que ir para Belo Horizonte.

Nessa busca de novas oportunidades, nós viemos para Belo Horizonte com o coração aberto para ver se a gente achava uma sombrinha melhor, porque em Goiânia estava muito difícil, e a ideia sempre foi fazer parte da vida das pessoas com música, e 15 anos atrás não era diferente.

A gente tocava nos bares, mas o sonho sempre foi o mesmo. E na nossa chegada aqui em Belo Horizonte, o que a gente pensava e imaginava para o futuro era cantar, levar alegria para as pessoas e fazer parte da história das pessoas. Sempre foi esse o nosso intuito e estamos superfelizes por tudo o que aconteceu nesses 15 anos.

 

Manter um relacionamento é difícil, o que não deve ser diferente de bandas, trios e duos. No caso de vocês, como é a relação no palco, nos estúdios?

Clayton - Nós estamos muito tranquilos, a gente é muito paciente, tanto um com outro, como fora dos palcos também. A gente se respeita muito. Eu acho que isso faz com que a nossa relação seja a mais suave possível, exceto momentos em que a gente se estressa um pouquinho, mas não ao ponto de ter uma discussão nem nada.

Pelo trabalho mesmo, a gente vive mais junto do que com as próprias famílias, esposa, mas a gente procura sempre manter a nossa calma e, às vezes, precisa ser um mais estressado que o outro, na verdade, mais preocupado. O Romário é um pouco mais preocupado, eu sou mais tranquilo em relação aos problemas que vêm.

 

Por que a escolha de Belo Horizonte para a gravação do DVD? O que a cidade representa na formação de público e na formação musical ?

Romário - Belo Horizonte é a cidade mais importante, porque foi daqui que a gente saiu para o Brasil, graças às pessoas que sempre estiveram do nosso lado no processo de 15 anos, ajudando.

Vai ser muito especial para a gente gravar esse DVD aqui em Belo Horizonte. Vamos rever grandes amigos, por mais que a gente saiba que tem muitas pessoas vindo de fora, mas saber que a turma que esteve com a gente no Chalezinho, no Observatório, nas baladas e acompanhou todo esse processo vai estar com a gente de novo é muito especial. O que faz a cidade sempre são as pessoas, e Belo Horizonte, sem dúvida, é a cidade mais importante da nossa trajetória.

 

O que seu irmão representa para você e qual a importância dele, a característica que marca o perfil do duo.

Clayton -  Rapaz, o Romário é praticamente tudo, metade do coração, né, pra mim, porque a gente tem uma vida como irmão junto, como parceiros de trabalho juntos; a gente se conhece bastante e a gente se respeita muito.

E hoje, sem dúvida alguma, ele é uma das principais segundas vozes que a gente tem no sertanejo. Ele é uma segunda voz que dá a cara do Clayton & Romário. As pessoas hoje falam que ele já virou uma referência de segunda voz para quem está aí no início de tudo, então, sem dúvida alguma ele é metade do meu coração.

 

Ao longo dos 15 anos, as redes sociais se firmaram como grande ferramenta para os artistas.  O trabalho com as redes para vocês é orgânico para os dois ou um é melhor que outro.

Romário - Na internet eu sempre fui um pouco mais ativo para entender se as pessoas estavam gostando. Eu olho muito os comentários, sempre estou ligadinho ali nas enquetes que a gente faz, no resultado. Sempre estou de olho para responder as pessoas; porque foi daí que Clayton & Romário também conseguiram expandir um pouco a nossa música.

As pessoas descobriram Clayton & Romário na pandemia, através das lives, no Instagram, então eu sempre estou ligado. Gosto demais do Instagram, do YouTube, sempre estou ligadinho.

Sei da importância que são hoje as plataformas de áudio, esses meios de comunicação da internet. Sempre estou ligado porque, querendo ou não, é uma maneira também de se aproximar dos fãs, e eu  me dou muito bem com ela. Mas só no perfil de Clayton & Romário, já no meu pessoal eu não mexo, já não gosto muito. Olho mais o lado profissional mesmo.

 

Os números de Spotify e YouTube são impressionantes. Como vocês lidam com esses valores?

Clayton - Acho que esses números hoje em dia são como os números de discos vendidos antigamente, né?! Claro que a gente fica superfeliz com esse alcance que a gente está tendo; isso mostra que as pessoas estão escutando e que a cada dia mais gente está ouvindo Clayton & Romário.

A gente se preocupa mesmo se a galera está ouvindo, se a galera está curtindo, o que a gente vai escutar nos shows… Acho que é com isso que a gente mais se preocupa, é fazer a galera ouvir para poder no show refletir tudo isso. 

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