
Guto Muniz acaba de disponibilizar acervo inédito que traz espetáculos registrados por ele ainda em filme fotográfico. São cerca de duas mil imagens nunca vistas pelo público, referentes a cerca de 200 montagens clicadas entre 1987 e 2000. Elas estão publicadas no site Foco in Cena, que completa 10 anos. “Foco in Cena é muito mais do que portal. É um acervo de pesquisa documental sobre a cena teatral, com registros de espetáculos mineiros, nacionais e internacionais”, afirma Guto, que completa 35 anos de carreira.
HISTÓRIA
DE VOLTA AO PASSADO
Além da beleza, o prédio que abriga o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Belo Horizonte é repleto de história. Para dividir com os visitantes um pouco da riqueza desse patrimônio – a edificação é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais –, o CCBB Educativo retoma as visitas teatralizadas. Sempre às sextas-feiras, às 18h, quem chegar à portaria principal do CCBB será convidado a fazer uma viagem no tempo. Educadora-atriz interpreta Amélia, moça da década de 1920 que chega a 2022 para contar a história do prédio da Praça da Liberdade.
Durante a visita, o público percorre os andares do edifício enquanto ouve histórias sobre sua arquitetura, mobiliário e seu valor para o patrimônio histórico. Para garantir a acessibilidade, há tradução na língua brasileira de sinais (Libras).
GASTRONOMIA
A VEZ DO PIRARUCU
Até 10 de abril, o pirarucu, peixe da região amazônica difícil de encontrar por aqui, será o astro do menu do festival Gosto da Amazônia, que reúne alguns dos principais restaurantes de BH. Leandro Dornas, do Roça Capital, apresenta o saltimboca de pirarucu com purê de banana-da-terra com queijo canastra e molho de moqueca. Leo Paixão criou para o cardápio do Ninita o risoni caldoso de tucupi com pirarucu na brasa, abobrinha e ora-pro-nóbis. Henrique Gilberto, da Cozinha Tupis, prepara o lombo de pirarucu salgado com ragu de pé de porco e couve crocante.
BALANÇO
ALENTO PARA A CULTURA
A Fundação ArcelorMittal encerrou 2021 com recorde de recursos aplicados em cultura, esporte, educação e filantropia corporativa – foram R$ 124,4 milhões, cinco vezes mais que em 2020 (R$ 27,1 milhões). É a maior quantia investida pela fundação em seus 30 anos. O valor foi dividido entre recursos próprios (R$ 5,8 milhões) e leis de incentivo (R$ 118,6 milhões), direcionados à ampliação de acesso e geração de oportunidades para crianças, jovens e educadores. Nos 56 municípios onde a fundação está presente, em Minas, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Santa Catarina, as ações tiveram público superior a 475 mil pessoas em atividades presenciais e virtuais.
Um dos destaques é o Diversão em Cena, programa de formação de público para teatro infantil. Em 2021, ele adotou o formato híbrido, com transmissões on-line, retomando aos poucos as sessões presenciais. Cerca de 179 mil pessoas puderam conferir as apresentações exibidas no YouTube. Ainda na área cultural, foram firmadas parcerias e patrocínios com Palácio das Artes, Grupo Corpo, Orquestra Filarmônica e Museu do Amanhã.
DANÇA
MOVE CONCRETO
O Grupo Contemporâneo de Dança Livre (@gcontemporaneodedancalivre) realiza o projeto Ocupação Move Concreto! Venda Nova, voltado para residência artística de formação e criação em videodança, no Centro Cultural Venda Nova. As inscrições começam em 4 de abril, por meio de preenchimento de formulário disponível no link https://bit.ly/3wzKSAj. O projeto é patrocinado pela Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, por meio do edital Descentra 2021.
Continue lendo os seus conteúdos favoritos.
Assine o Estado de Minas.

Estado de Minas
de R$ 9,90 por apenas
R$ 1,90
nos 2 primeiros meses
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Estado de Minas.
Leia 0 comentários
ENTRAR
E-MAIL/MATRICULA