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Princípio de pneumonia. E agora?

A pneumonia é quando um agente infeccioso ou até mesmo agentes irritativos atingem os alvéolos pulmonares


29/10/2021 06:00

Homem tosindo
São inúmeras doenças respiratórias como a COVID-19: pneumonia, gripe, resfriado, bronquite, asma, e assim por diante (foto: Towfiqu Barbhuiya/Unsplash)

Os grandes eufemismos da medicina muitas vezes podem deturpar o real diagnóstico. As expressões "princípio de pneumonia" ou "princípio de infarto" são extremamente comuns, mas muitas vezes podem estar associadas a uma suspeita que existia inicialmente durante a avaliação médica e depois foi descartada ou, eventualmente, a quadros leves das doenças que evoluem com sequelas discretas ou até mesmo nenhuma repercussão clínica para o paciente.

Medicina é uma arte de administrar as incertezas. O vizinho, o amigo, aquela sua tia que sempre opina sobre tudo - basta escutarem uma tosse e já gritam: "Olha isso, pode ser pneumonia". Um resfriado mais forte e dor nas costas já pisca um alerta sobre os agravos de pneumonia. Afinal, o que é pneumonia?

São inúmeras doenças respiratórias como a COVID-19: pneumonia, gripe, resfriado, bronquite, asma, e assim por diante. A pneumonia é quando um agente infeccioso ou até mesmo agentes irritativos atingem os alvéolos pulmonares. Através desses alvéolos ocorre a troca gasosa fundamental para nossa respiração. Podem ser causadores desse mal: fungos, bactérias, vírus, e até mesmo produtos químicos, dietas alimentares e secreções corpóreas.

Mas como saber se é pneumonia? Claro que uma avaliação médica é fundamental para o diagnóstico, melhor tratamento e conduta. Porém, alguns sinais podem nos orientar a ficar ainda mais atentos, como febre acima de 39ºC, prostração, confusão mental, falta de ar, catarro verde, dor no peito e muita tosse. São respostas inflamatórias do próprio corpo tentando expulsar os agentes irritativos e infecciosos.

As pneumonias são mais graves que os resfriados e gripes, porém são menos contagiosas - passa menos para as outras pessoas em contato. Em quadros não complicados, de sete a dez dias podemos observar melhoras e até mesmo cura. Nos quadros graves, não conseguimos prever e deve ser avaliado bem por uma equipe de saúde para que não seja a causa de outros agravos, como insuficiência respiratória grave, intubação, infecção generalizada e até mesmo morte.

O motivo de tantos alertas é fundamentado. Essa doença pode evoluir rapidamente e, em menos de 24 horas, podemos observar uma piora rápida, podendo evoluir para uma internação e até mesmo CTI. Há grupos mais vulneráveis que outros, como os idosos e os tabagistas, sempre associado às complicações da doença do que da própria pneumonia.

Fique atento. Seja pneumonia, princípio de pneumonia ou até mesmo pneumônia, como dizem nossos avós, se cuide.

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