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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Por causa de ameaças de Bolsonaro, Estados Unidos travam venda de armas

Congressistas democratas temem ação de Bolsonaro e dificultam negociação para repasse ao Brasileira


09/08/2022 04:00 - atualizado 09/08/2022 07:21

Ameaças golpistas de Bolsonaro acendem alerta no Congresso dos EUA
Ameaças golpistas de Bolsonaro acendem alerta no Congresso dos EUA (foto: youtube/ reprodução)

Um pedido das Forças Armadas para a compra de 220 mísseis antitanque Javelin, de cerca de US$ 100 milhões, está travado nos Estados Unidos da América (EUA) desde 2020. De acordo com a agência Reuters, que dispensa apresentações, a negociação não avançou porque congressistas do Partido Democrata norte-americano estão preocupados com os ataques do Jair Messias Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasileiro.

Essa foi a forma de os deputados e senadores que apoiam o presidente dos EUA, Joe Biden, passarem recado a Bolsonaro e aos militares brasileiros.

No final de 2021, o Departamento de Estado dos EUA aprovou a proposta, mesmo com ressalvas de algumas autoridades de baixo escalão dos EUA, segundo relato de duas fontes à Reuters. A negociação era até então confidencial. “O acordo está andando a passos bem lentos no Capitólio e não vai a lugar nenhum tão cedo”, disse uma fonte, em reserva, à agência de notícias.

A questão ambiental também acendeu o alerta em Washington, além da relação amigável do chefe do Executivo brasileiro e do presidente russo, Vladimir Putin. Bolsonaro se recusou a condenar a invasão à Ucrânia.

Melhor então tratar de educação. Uma educação para a conscientização política, que tenha compromisso com a democracia, foi apontada como essencial para o engajamento dos jovens na vida política e nas eleições.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, em comparação com 2018, o número de eleitores com 16 e 17 anos, para os quais o voto é facultativo, cresceu 47%, com mais de 2 milhões de novos cidadãos aptos a irem às urnas.

Durante audiência da Comissão de Educação da Câmara sobre o tema, a ministra substituta do TSE, Maria Claudia Bucchianeri, deu o exemplo do programa Eleitor do Futuro, do qual participam também os tribunais regionais e que atinge alunos desde a educação infantil.

Para o ensino superior, as ações incluem esclarecimentos sobre o combate à corrupção e a prestação de contas dos gestores públicos. Relatora da CPI Mista das Fake News, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que mediou o debate na Comissão de Educação, salientou “a forte presença dos jovens em suas redes sociais e, por causa disso, a necessidade de democratizar o acesso ao que ela chamou de informação real”.

E finalizou com toda razão: “A criança de hoje já nasce conectada e, portanto, rapidamente ela se transforma num especialista das redes sociais, das diversas plataformas”.

Trump é alvo de buscas

O FBI (a PF americana) cumpriu mandado de busca no imóvel que abriga a casa e o clube particular do ex-presidente dos EUA Donald Trump, em Mar-a-Lago, em Palm Beach (Flórida). O próprio Trump divulgou a ação federal, mas não quis informar o motivo. “Eles até invadiram meu cofre. Minha bela casa, Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida, está atualmente sob cerco, invadida e ocupada por um grande grupo de agentes do FBI”, afirmou Trump em comunicado, que não estava no local no momento. O New York Times informou que a operação está relacionada a documentos oficiais que Trump levou para casa quando deixou a Presidência.

Criar crises

“A menos que haja a atuação do Sobrenatural de Almeida, um personagem do teatrólogo Nelson Rodrigues, que é aquela figura que aparece e muda o jogo, ou seja, o surpreendente, tudo indica que Lula ganha.” A declaração, ao Correio Braziliense, é do ex-ministro Maílson da Nóbrega no governo José Sarney (MDB). E teve mais: “Um presidente, para liderar um país, deve ter uma fonte de previsibilidade, uma fonte de segurança, um farol para sinalizar os passos futuros do país e do governo”. Sobre o presidente Jair Messias Bolsonaro, foi direto ao alvo: “É criador de crises”.

Cadê as provas?

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber enviou, ontem, para a Procuradoria-Geral da República (PGR), pedido de investigação do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) por ter feito ataques ao sistema eleitoral sem provas. Foi naquele encontro do mandatário do país com embaixadores estrangeiros. “Determino a abertura de vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe a formação da opinio delicti em feitos de competência desta Suprema Corte, para manifestação no prazo regimental”. E teve até latim, né!

Confessou antes?

“Me chame de qualquer coisa, até de incompetente, um montão de coisas. Agora, tenho caráter. Fomos pela honestidade, minha vida é vasculhada 24 horas por dia. Não se acha nada. E montamos um ministério de pessoas quase santas na política, com alguma exceção.” Foi o que disse o presidente Jair Messias Bolsonaro a representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A data foi sugerida pela campanha de Bolsonaro e acelerou o início de encontros entre a entidade e os presidenciáveis.

Precisa defender

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) publicou, ontem, manifesto à nação em defesa da democracia. A entidade declarou que, depois de 92 anos de história, manterá a missão constitucional de representar a advocacia e ser guardiã do Estado democrático de direito. “Continuaremos a defender os direitos e garantias individuais, o modelo federativo, a divisão e a harmonia entre os Poderes da República e o voto secreto, periódico e universal.” A OAB afirmou ainda que defende eleições limpas e livres, com a prevalência da vontade de eleitor.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota ‘Precisa defender’: “A OAB não é apoiadora ou opositora de governos, partidos e candidatos. Nossa autonomia crítica assegura credibilidade e força para nossas ações de amparo e intransigente defesa do Estado democrático de direito”.

Em tempo sobre a nota ‘Confessou antes?’: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também será recebido pela Febraban nos próximos dias. Os ex-ministros Aloízio Mercante e Alexandre Padilha são os interlocutores de Lula nas conversas com o presidente da entidade, Isaac Sidney.

“A proposta visa evitar que mortes sejam causadas por desastres naturais, com a introdução de equipamentos de segurança no transporte público”, disse o autor da proposta, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).

O deputado tucano Frota sugere que a futura norma seja conhecida como Lei Gabriel Vila Real da Rocha. Aos 17 anos, ele foi uma das vítimas das chuvas em Petrópolis (RJ) no início de 2022, quando o ônibus em que viajava acabou levado pelo temporal.

Semana apenas começando e o período eleitoral por vir. 
FIM!
 

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