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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Dia bem mineiro na agenda presidencial no Dia do Trabalho

"Se são 400 mil mortes, não tem jeito de acabar em pizza". Quem diz é o presidente da CPI da COVID no Senado, Omar Aziz


02/05/2021 04:00 - atualizado 02/05/2021 08:13

Manifestantes em Belo Horizonte: o verde-e-amarelo nas ruas foi celebrado pelo presidente Jair Bolsonaro(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Manifestantes em Belo Horizonte: o verde-e-amarelo nas ruas foi celebrado pelo presidente Jair Bolsonaro (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)

O resumo é: atos do Dia de Trabalho, neste 1º de Maio, colocaram de um lado apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e, de outro, manifestações contrárias à gestão do governo federal diante da pandemia do coronavírus da COVID-19. Manifestantes estavam sem máscara e o distanciamento social não foi respeitado na abertura da ExpoZebu 2021.

Entre alguns mineiros presentes estiveram o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais, Roberto Simões, o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, o governador Romeu Zema (Novo), além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A feira é tratada como a maior feira da pecuária zebuína no mundo.

E Bolsonaro aproveitou a plateia favorável: tivemos a perspicácia de buscar minar os recursos para o MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. Acrescentou ter acabado com o repasse de ONGs para eles, então, “eles perderam bastante força e deixaram de levar o terror ao campo”.

“Em anos anteriores no dia 1º de maio, o que mais víamos no Brasil eram camisas e bandeiras vermelhas como se fôssemos um país socialista. Hoje temos prazer e satisfação de vermos bandeiras verde e amarelas”. E ressaltou o presidente da República avisando que não vai regulamentar o trabalho escravo. Nada mais a acrescentar.

Afinal, a semana política já começa quente. “Se são 400 mil mortes, não tem jeito de acabar em pizza”. Quem diz é o presidente da CPI da COVID no Senado, Omar Aziz (PSD-AM). O argumento é inquestionável: “todo mundo perdeu alguém na pandemia, não é algo abstrato”.

Não é de hoje que Aziz tem insistido que vai garantir que todos os pedidos de informação dos senadores serão apreciados e votados pelo colegiado. Óbvio que a maioria deles nem a este ponto vai chegar. Afinal, são mais de 300 pedidos. Trata-se apenas de uma tentativa de atrapalhar a CPI. Atrasá-la o máximo possível. Não vai colar.

Melhor então trazer o tweet @jdoriajr: “no Dia do Trabalho, me solidarizo com os quase 15 milhões de brasileiros que estão desempregados. Hoje não é um dia de celebração, sim de solidariedade. Mas sempre há esperança. Esperança na vacina. Esperança que tudo isso vai passar. Vamos renovar nossa fé em dias melhores”. Para que fique claro, é o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Para encerrar, o presidente Jair Bolsonaro sobrevoou de helicóptero a manifestação em seu apoio na Esplanada dos Ministérios. E frustrou a sua plateia. Não pousou. Sendo assim, melhor levantar voo

Nos trilhos

O Ministério Público Federal pediu à 13ª Vara Federal Civil que intime o governo do estado quanto ao seu interesse na Ação Civil Pública proposta pela Assembleia Legislativa (ALMG) contra as condições para a renovação da concessão da Estrada de Ferro Vitoria a Minas, por mais 30 anos. Essa queda de braço está estimada em R$ 8,3 bilhões. O mérito da ação é baseado em trabalho na Comissão Pró-Ferrovias Mineiras pelo deputado João Leite (PSDB). O argumento é que o estado ficará com apenas 0,5% do que a Vale se compromete a investir.

Taxa florestal

O relator do projeto de lei Hely Tarquinio (PV), que institui o Recomeça Minas, plano da Assembleia Legislativa (ALMG) para incentivar a recuperação econômica do estado, acatou sugestão do deputado Arlen Santiago (PTB) e incluiu a taxa florestal no plano. O crédito tributário relativo às taxas devidas ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) terá novas formas de parcelamento e prazos para sua quitação, causando alívio nas contas dos produtores rurais.  Se aprovada, a emenda contempla produtores autuados nos últimos cinco anos.

O vexame

Papai presidente da República Federativa do Brasil precisa dar algumas aulinhas aos seus filhos. Vale só o registro, que chega a ser divertido. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) passou vexame num bate–boca com o filho do empresário Paulo Marinho, ex-suplente de seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Foi em um programa de rádio. Num determinado momento, o youtuber André Marinho pergunta: “Quem é Henry Kissinger?”, o poderoso secretário de Estado dos EUA que ganhou o Prêmio Nobel da Paz pela negociação do fim da Guerra do Vietnã. Ele não soube responder e se irritou.

Posse carioca

Um dia depois da aprovação do afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio de Janeiro, o vice na chapa eleita, Cláudio Castro, tomou posse ontem, isso mesmo, no feriado de 1º de maio, como governador efetivo. A cerimônia foi na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). “Vamos iniciar um novo tempo na história do Rio de Janeiro, um tempo de reconstrução. Foram mais de 43 mil vidas perdidas para a COVID–19, uma dor que nos consome. Acredito na vacina para vencer essa pandemia. O desafio não é fácil, há ainda um longo caminho a ser trilhado”.

A esperança

“Hoje o povo brasileiro tem a oportunidade de recuperar sua esperança, ao pedir ao PR Bolsonaro simplesmente que ele volte a ser o presidente eleito em 2018, aquele que prometeu derrotar o sistema, o líder de uma transformação histórica e constitucional, o portador de uma missão”. Começou assim o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo usando o Twitter. Teve mais, basta só mais um pequeno trecho: nenhuma “articulação política vai mudar o Brasil. Somente a pressão popular”. Registro meio enigmático, né?

PINGA FOGO

  • Nota de pesar: a presidência do Senado Federal lamenta a morte do servidor da Casa Pedro Ricardo Araújo Carvalho, aos 56 anos, na noite de sexta–feira, por complicações provocadas pela pandemia da COVID-19.
  • “Pedrão, como era conhecido por todos os colegas, foi diretor da Secretaria de Polícia Legislativa de março de 2005 a janeiro de 2019.À sua família e amigos os nossos mais sinceros sentimentos”, manifestou Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado Federal.
  • Detalhe do agora governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro: ele é advogado, músico e compositor. Provavelmente vai aproveitar os seus dotes musicais em discursos oficiais durante a sua gestão. Para registro, Castro é do Partido Social Cristão (PSC).
  • Antes de encerrar, vale registrar: “muitas prefeituras reduziram a frota, favorecendo as empresas de ônibus a reduzirem os custos delas. E o que aconteceu? A aglomeração continuou e ficou maior em alguns horários e em algumas linhas”.
  • Quem lamentou foi o professor da Universidade de São Paulo (USP), Mauro Zilbovicius, que fez questão de sugerir que a frota seja recomposta ao mais perto de 100% possível. Já que ele está cheio de razão, o jeito é encerrar por hoje e torcer que sua sugestão seja aceita. FIM!
 
 

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