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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Censo Demográfico à espera das verbas e trabalhador à espera de emprego

Presidente do IBGE deixou claro que ficou surpreso diante do corte de 90% que deveriam custear a pesquisa, que tem âmbito nacional


01/05/2021 04:00 - atualizado 01/05/2021 07:44

A taxa de desemprego passou de 14,1% no trimestre encerrado em novembro para 14,4% no trimestre terminado em fevereiro(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 25/03/2019)
A taxa de desemprego passou de 14,1% no trimestre encerrado em novembro para 14,4% no trimestre terminado em fevereiro (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 25/03/2019)

“O projeto do censo demográfico está pronto, estamos preparados para sua realização em 2021. Isso significa adiar o início da coleta, para algum momento em setembro ou outubro.” Começou assim o novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Rios Neto.

Ele deixou claro, no entanto, que ficou surpreso diante do corte de 90% que deveriam custear a pesquisa, que tem âmbito nacional. Só que, mesmo assim, ele ressaltou, o IBGE se preparou para levar o levantamento a campo ainda este ano, a despeito da pandemia da COVID-19.

Tomara mesmo, já que a economia anda a passos lentos. A taxa de desemprego passou de 14,1%, no trimestre encerrado em novembro, para 14,4% no trimestre terminado em fevereiro. Parece pouco, mas sempre aparece um porém no meio do caminho. O mercado de trabalho no país ainda mostra uma tendência de alta na taxa de desemprego.

Para a pesquisadora Adriana Beringuy, o mercado de trabalho está perdendo a “robustez do crescimento da ocupação visto no fim do ano passado”. Além da questão sazonal de dispensa de trabalhadores temporários contratados no fim do ano anterior, o mercado de trabalho também mostra impacto do recrudescimento da pandemia.

Alguns registros explicam, já que em 12 meses, encerrados em março, as contas acumulam déficit primário de R$ 663,084 bilhões, o que corresponde a 8,79% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. E finalmente, no entanto, houve um alívio.

As contas públicas registraram saldo positivo em março deste ano diante da melhora na arrecadação e redução de despesas. O setor público consolidado, formado por União, estados e municípios, apresentou superávit primário de R$ 4,981 bilhões mês passado, o melhor resultado desde março de 2012, quando atingiu R$ 10,4 bilhões. São dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC).

Nada a comemorar. Afinal, a atual dívida bruta atinge 89,1% do PIB e deve crescer ainda mais. Melhor voltar à política propriamente dita. Nem tanto, mas o fato é que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados tem encontro marcado com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Será na terça-feira.

O convite para o ministro foi feito pelo deputado Leo de Brito (PT-AC). Ele quer esclarecimentos sobre “distorções bilionárias”, de acordo com o relatório oficial do Tribunal de Contas da União (TCU). O parlamentar petista deve pedir ao ministro Guedes que explique se houve superavaliação nas projeções de déficit previdenciário para justificar a reforma da Previdência. Papel dele, né?

Me ajuda aí

“Reiteramos nosso apelo àqueles que possuem doses extras de vacina para que possam compartilhá-las com o Brasil o quanto antes possível, de modo a nos permitir lograr avançar em nossa ampla campanha de vacinação e de modo a conter a fase crítica da pandemia e evitar a proliferação de novas linhagens e variantes do vírus.” É trecho do pedido feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, endereçado à Organização Mundial da Saúde (OMS), ontem, por meio de uma videoconferência.

Bastaria...

Mas vale mais, para que fique bem claro, o que vem do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus: “Os casos agora diminuíram por quatro semanas consecutivas, e as internações e mortes também estão diminuindo. Isso é uma notícia boa e esperamos que essa tendência continue”. Deixou claro e objetivo Tedros Adhanom, da Organização Mundial da Saúde, mesmo diante das recorrentes e inúmeras tentativas do presidente Jair Bolsonaro de desacreditar a entidade, reconhecida em praticamente todo o mundo.

O ato novo

Na tradicional live de todas as quintas–feiras, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não falou sobre as mais de 400 mil mortes pela COVID-19 e muito menos da gripezinha. “A gente continua trabalhando a todo vapor, não tamos preocupados com essa CPI, nós não tamos preocupados. Num primeiro momento, era pra investigar omissões e ações do governo, nem tinha fato definido e acabou aquele ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, determinando ao Senado que instaurasse a CPI.”

@agostinhopatrus

“Governador Zema, se apropriar indevidamente de uma iniciativa sem consentimento do proprietário é crime previsto no Código Penal. Na vida, dar crédito pelas ideias é importante. Na vida pública, dar crédito é imprescindível, porque desafios só são superados quando somamos forças.” O deputado estadual Ulysses Gomes (PT) fez fina ironia: “Zenóquio”, “mentiroso”, “cara de pau” e “Zemoleza”. Para ser justo com o governador, ele é Novo, né? Romeu Zema não tem mesmo jeito e muito menos cacoete, no sentido de vocação, para se meter em política.

Para encerrar

“Fui cassado por combater a corrupção.” O julgamento foi ontem no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O fato, agora consumado, depois de uma novela danada, é que Wilson Witzel (PSC) foi devidamente condenado. “É golpe”, preferiu ele atacar. Afastado, agora ele está definitivamente fora do governo do Rio de Janeiro (RJ). Investigado por crime de responsabilidade e corrupção na condução da pandemia da COVID-19, o governador, que estava afastado, foi destituído definitivamente do cargo. E ainda fez questão de debochar: “Terrível mácula para a democracia brasileira. Triste”.

PINGA FOGO

  • Em tempo, sobre o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel: “É revoltante o resultado do processo de impeachment! A norma processual e a técnica nunca estiveram presentes. Não fui submetido a um tribunal de um Estado de direito, mas sim a um tribunal inquisitório”.
  • E tem mais Bolsonaro: “É uma satisfação estar aqui. Devo a Deus a minha segunda vida, devo a Deus esse mandato e reafirmo minha lealdade ao povo brasileiro. Este é o momento que marca a nossa história, a nossa economia”.
  • Bastaria, mas o presidente da República ainda fez questão de ressaltar que o seu próprio governo “está voltado para a liberdade de mercado, na confiança dos investidores e na crença de que o Brasil pode ser diferente”. Detalhe, ele foi recebido a ovos na chegada ao evento, em São Paulo.
  • Antes de encerrar, uma última notícia, que não fez água. O leilão de concessão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) resultou em R$ 22 bilhões para os cofres do Rio de Janeiro. Mas o pregão foi na Bolsa de Valores de São Paulo.
  • Sendo assim, o jeito é aproveitar o fim de semana. Amanhã tem mais. São os ossos do ofício, mas vamos que vamos. FIM!
 
 

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