![Dados epidemiológicos estimam 8 mil pessoas com HAP no Brasil, sendo 5 mil em tratamento pelo SUS Ilustração da coluna da anna marina](https://i.em.com.br/S7RBKGhecBMLNpKWgNQ3khVlRNM=/332x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2022/05/10/1365254/-ilustracao-da-coluna-da-anna-marina-_1_13133.jpg)
Seus sintomas costumam ser falta de ar durante esforço físico (como subir escadas), dores no peito, fadiga, tontura, síncope (desmaio), palpitações e cianose (coloração azulada ou arroxeada na pele, tendo a insuficiência cardíaca direita como uma das causas de morte mais frequentes).
O ecocardiograma transtorácico é o exame mais indicado para triagem e identificação da doença, por avaliar pressão sistólica da artéria pulmonar, além de outros dados, porém apenas o cateterismo cardíaco direito comprova o diagnóstico.
A identificação precoce do tratamento é fundamental para o prognóstico do paciente, preservando a função do ventrículo direito e atrasando a progressão da doença”, explica Flavia Navarro, chefe da Cardiologia Pediátrica e do Centro de Referência em Hipertensão Pulmonar da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e membro do Comitê Científico da Associação Brasileira de Apoio à Família Com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (Abraf).
Além disso, existem as medidas não medicamentosas que envolvem a restrição de sódio na dieta, a não gravidez, a oxigenoterapia (oxigênio extra para elevar os níveis do paciente a patamares saudáveis) e, quando possível, a realização de exercícios físicos com acompanhamento especializado.
E no segundo semestre está prevista a atualização do PCDT. “Essa atualização é fundamental para mudar a realidade dos pacientes, já temos evidências científicas robustas e suficientes que sustentam o uso da terapia combinada. Os pacientes brasileiros merecem um tratamento digno", complementa a especialista.