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Instituto Mário Penna celebra 50 anos e supera 260 mil atendimentos por ano

Trajetória da instituição é marcada pela incessante busca em salvar vidas e curar pacientes com câncer


23/06/2021 04:00

Paciente recebe tratamento oncológico no Hospital Luxemburgo, que integra o instituto: realização de mais de 260 mil atendimentos por ano(foto: Angelo Pettinati/Esp. EM/D.A Press %u2013 6/11/13)
Paciente recebe tratamento oncológico no Hospital Luxemburgo, que integra o instituto: realização de mais de 260 mil atendimentos por ano (foto: Angelo Pettinati/Esp. EM/D.A Press %u2013 6/11/13)

Este ano, o Instituto Mário Penna comemora 50 anos com uma trajetória marcada pela incessante busca em salvar vidas e curar pacientes com câncer. Composto pelos hospitais Mário Penna e Luxemburgo, Casa de Apoio Beatriz Ferraz, Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) e Núcleo de Especialidades Oncológicas (NEO), a instituição realiza mais de 260 mil atendimentos por ano em pacientes encaminhados de mais de 600 municípios de Minas Gerais.

A campanha do cinquentenário é “Uma história de esperança”, escolha perfeita para exemplificar tudo que fazem e oferecem aos doentes que chegam à instituição. A data será celebrada na próxima segunda-feira (28/06), às 17h, com live do cantor e compositor Flávio Venturini, diretamente do Mineirão, com transmissão pelas redes sociais do Instituto Mário Penna – @institutomariopenna e  https://www.youtube.com/InstitutoMarioPenna.

Nessa data, também será inaugurado o Memorial Mário Penna, espaço dentro do Hospital Luxemburgo onde a história da instituição será contada pelas paredes e totens interativos, com acesso a quem passar pelo local. Um vídeo comemorativo especial também está na programação e será divulgado nas redes sociais. O ECA – Espaço de Cultura e Arte é o responsável pela produção da live e do vídeo.
Classificado pelo Ministério da Saúde como Centro de Assistência de Alta Complexidade Oncológica (Cacon), em 2020, o Instituto Mário Penna realizou 272 mil aplicações de radioterapia, 34 mil sessões de quimioterapia, 55 transplantes de medula óssea e quase 11 mil cirurgias. Além disso, está na linha de frente no combate à COVID-19 e, para isso, foram criados leitos de enfermaria e outros novos leitos de CTI, direcionados ao tratamento de pacientes com a doença.

“O momento, hoje, é de agradecimento. Principalmente, aos nossos colaboradores, que são essenciais para cada detalhe dessa história de sucesso. Não posso também deixar de agradecer a todos que fazem doação, aos parceiros e aos que, de alguma forma, contribuem para o crescimento do Instituto Mário Penna. Nós sempre estaremos à disposição da sociedade para atender os nossos pacientes da melhor forma”, ressalta Marco Antônio Viana Leite, diretor-presidente do Instituto Mário Penna.

O Instituto Mário Penna recebeu esse nome em homenagem ao incansável médico que se tornou pioneiro no tratamento do câncer em Minas Gerais. Sua história começa em 1963, com uma ala no Hospital Borges da Costa dedicada exclusivamente a doentes terminais. Naquela época, o governo do estado preparou um galpão, no Bairro Santa Efigênia, para onde essas pessoas deveriam ser levadas, mas a realidade era tão cruel que o local chegou até a receber o apelido de “depósito”, uma vez que os pacientes que viviam lá seus últimos dias estavam totalmente desamparados e sem a mínima assistência. O cenário chocava pessoas que se sensibilizavam ao ver seres humanos encarando o fim da vida em um ambiente de profundo descaso.

Dois anos após a abertura do galpão, voluntários começaram a realizar ações que foram, aos poucos, ganhando corpo e, por anos, a luta contra o abandono de doentes terminais de câncer ganhou voz nas paróquias e ruas de BH, alcançando um grande número de pessoas.

A mudança maior veio em 1969, quando Célia Janotti teve a brilhante ideia de ajudar no abrigo/galpão de Santa Efigênia. Ela foi a inspiração para a obra de Mário Penna na luta contra o câncer. Em 1971, nasceu a Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna. O grupo conquistou diversas melhorias para os pacientes, sendo a principal delas a devolução da humanidade no tratamento de doentes terminais.

Hoje, 50 anos após o início dessa trajetória, o Instituto Mário Penna continua na luta contra o câncer. Com a ajuda de colaboradores, integrantes do corpo clínico, voluntários, doadores e parceiros, essa história, que se iniciou no olhar cuidadoso de quem zela pelo próximo, continuará sendo escrita por muitos anos.
(Isabela Teixeira da Costa/Interina)

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