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Estado de Minas MERCADO S/A

Acabou a lua de mel de Fernando Haddad com o mercado financeiro?

Haddad ganhou a confiança do mercado ao pregar de forma incisiva a responsabilidade fiscal e o equilíbrio das contas públicas, mas o encantamento perdeu força


20/09/2023 04:00 - atualizado 20/09/2023 07:28
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Avaliação positiva do ministro
Avaliação positiva do ministro entre investidores caiu de 65% para 46% em nova pesquisa da Quaest (foto: Valter Campanato/Agência Brasil - 12/1/23)

 
Nos últimos meses, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, passou a ser visto pela indústria financeira como a voz mais sensata do governo Lula. Haddad ganhou a confiança do mercado ao pregar de forma incisiva a responsabilidade fiscal e o equilíbrio das contas públicas, mas agora parece que o encantamento perdeu força.

De acordo com uma nova pesquisa realizada pela Genial/Quaest, a avaliação positiva do ministro caiu, passando de 65% para 46%. Enquanto isso, apenas 12% dos gestores de 87 fundos de investimentos entrevistados atribuem nota positiva ao governo Lula. Outro dado traduz a crescente desconfiança da turma das finanças com o governo: 95% dizem que, ao contrário do que prometeram Lula e Haddad, não será possível zerar o déficit no ano que vem. Segundo os gestores, pairam dúvidas sobre a eficácia do arcabouço fiscal e há o temor de que reforma tributária estabeleça tantas exceções que a inviabilize.

Usiminas tem conta bloqueada sob acusação de agredir meio ambiente

Na nova era ambiental, as empresas devem ficar cada vez mais atentas a seus métodos de produção, sob o risco de serem penalizadas pela sociedade. Nesta semana, a Justiça de Minas Gerais bloqueou R$ 346 milhões da Usiminas em resposta a uma ação civil pública movida contra a companhia por poluição atmosférica em Ipatinga, na região do Vale do Aço. “As provas colhidas pelo Ministério Público demonstram que a Usiminas pratica condutas agressivas ao meio ambiente”, diz um trecho da decisão.

Taxar parcelamento no cartão ameaçaria pequenos negócios

Diante da dificuldade de obter crédito em bancos, os pequenos negócios buscam novas estratégias. De acordo com o Sebrae, 39% das pequenas empresas brasileiras usam o cartão de crédito como forma de financiamento. Ou seja: se a ideia de taxar o parcelamento do cartão vingar – como sugerem alguns economistas –, os pequenos empreendedores sofrerão para administrar suas empresas. Depois do cartão de crédito, a segunda modalidade de financiamento mais usada é o pagamento a prazo de fornecedores.

Musk inaugura nova fase de testes com implantes cerebrais

Em 2016, quando fundou a empresa de neurotecnologia Neuralink, Elon Musk disse que os implantes cerebrais desenvolvidos por seu time seriam capazes de ajudar pessoas com dificuldades motoras a manipular dispositivos externos – um teclado de computador, por exemplo – com suas mentes. Depois de testar a tecnologia em macacos, a Neuralink agora está recrutando pacientes humanos com tetraplegia para uma nova etapa de experimentos. Musk disse que está “100% otimista com a iniciativa.”

Rapidinhas

O Brasil está aprendendo a produzir vinhos de qualidade. Os rótulos da Serra da Canastra, em Minas Gerais, passaram a colecionar prêmios internacionais graças a uma estratégia inovadora. Trata-se da dupla poda – como o nome indica, consiste em duas podas distintas, realizadas em diferentes épocas.

No verão, quando é feita a colheita, os frutos são retirados das videiras e descartados. A segunda poda é realizada em agosto. Dessa forma, o ciclo produtivo da planta é alterado e ela passa a dar frutos no período de inverno, com temperaturas mais amenas e menos chuvas. A técnica também é usada por produtores da Serra da Mantiqueira.

Sem deslanchar no streaming e com bilheterias fracas nos cinemas, a Disney volta as atenções para um de seus ativos mais antigos – os parques de diversão. A empresa investirá, nos próximos 10 anos, US$ 60 bilhões no segmento de “parques, experiências e produtos.” Não estão descartados aportes em atrações fora dos Estados Unidos.

O banco mineiro BS2 contabiliza, em 2023, aproximadamente R$ 600 milhões em financiamentos no setor imobiliário. Uma de suas estratégias é buscar oportunidades longe de lugares óbvios como as grandes capitais brasileiras. Estão no seu radar construtoras médias que atuam, por exemplo, na Bahia, Goiás e Santa Catarina.

“O governo ainda nem conseguiu o aumento de carga tributária para equilibrar suas contas, mas já gasta como se não houvesse amanhã”
Marcos Lisboa, economista

US$ 80 bilhões

deverá ser o superávit da balança comercial em 2023, segundo projeção da Fundação Getulio Vargas. A maior parte do resultado deve ser atribuída ao agronegócio

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