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Estado de Minas MERCADO S/A

Por que é preciso debater os limites das redes sociais

"O Twitter flerta com o perigo e as autoridades deveriam ficar atentas a isso"


13/04/2023 04:00 - atualizado 13/04/2023 07:44

Elon Musk
O Twitter, mídia adquirida pelo empresário Elon Musk em outubro de 2022, se recusou a tirar do ar conteúdo de apologia à violência nas escolas (foto: Angela Weiss / AFP)


Na nova era digital, é inegável que as redes sociais se tornaram instrumentos vitais no trabalho, no relacionamento entre pessoas e, claro, para diversão. Essas plataformas mudaram a sociedade para sempre e certamente contribuíram para que o mundo avançasse em diversas áreas.

Isso é ótimo e, repita-se, não há volta. O problema é que, na mesma medida, elas se tornaram um meio para a propagação de barbaridades. Nesta semana, soube-se que o Twitter, a mídia comprada recentemente por Elon Musk, se recusou a tirar do ar conteúdos que fazem apologia da violência nas escolas. O argumento da rede não poderia ser mais infame: ela diz que seu termo de uso permite a divulgação de fotos e nomes de autores de ataques a instituições de ensino.

Ora, que Musk mude então os termos de uso. O que não é admissível é que uma rede aberta a qualquer pessoa propague crimes dessa natureza. O Twitter flerta com o perigo e as autoridades deveriam ficar atentas a isso.

Vendas da Americanas na Páscoa crescem 15%

A Páscoa pode ter garantido um fôlego extra para a Americanas, que enfrenta doloroso processo de perda de reputação – a empresa está em recuperação judicial desde janeiro após um escândalo de rombo contábil. Na última edição do feriado católico, as vendas nas lojas físicas de itens relacionados à data cresceram 15% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Americanas, seus clientes compraram aproximadamente 140 milhões de itens como ovos de chocolate e artigos de decoração.

Por que o etanol é forte aliado do meio ambiente

O lançamento do primeiro carro flex – movido a gasolina e a etanol – no Brasil completa, em 2023, duas décadas. Desde então, a inovação significou uma grande mudança na indústria automotiva. Além de abrir gigantesca frente de negócios para as montadoras, usinas e outras cadeias do agronegócio, o etanol teve forte impacto no meio ambiente. Nos últimos 20 anos, 620 milhões de toneladas de CO2 deixaram de ser lançadas na atmosfera por causa da adoção desse tipo de combustível.

Dólar abaixo de R$ 5 deixaria alimentos mais baratos

Não é certo que o dólar ficará abaixo dos R$ 5 – ontem, a moeda americana fechou o dia negociada a R$ 4,94 –, mas a verdade é que a queda da cotação deveria baratear uma série de produtos no Brasil. De acordo com economistas, os preços dos alimentos tendem a cair, pois a possível redução do fluxo de exportações levaria à redução dos valores das commodities no mercado interno. Contudo, como sempre ocorre no Brasil, as tempestades políticas poderão mudar esse cenário.

Rapidinhas

  • Conhecido como casco de cavalo, o cogumelo Fomes fomentarius está perto de se tornar um substituto viável para materiais como couro e plástico. Recentemente, a startup americana MycoWorks arrecadou US$ 125 milhões em uma rodada de investimentos – segundo a empresa, o dinheiro será integralmente destinado para a produção em escala de couro de cogumelo.
  • O agronegócio se tornou um celeiro de inovações. Há alguns dias, um time de engenheiros químicos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, apresentou o resultado de um trabalho que consumiu anos de pesquisa. Eles transformaram garrafas PET e isopor em adubo com alto teor de nutrientes.
  • A tradicional lista dos passaportes mais poderosos do mundo, elaborada pela Global Citizen Solutions, traz uma novidade: a Alemanha superou os Estados Unidos e passou a deter o passaporte mais poderoso do mundo. O Brasil avançou, mas nem tanto: subiu da 48ª posição para a 47ª.  Nas Américas, o documento brasileiro é o quarto mais forte.
  • Não são apenas as montadoras de carros que enfrentam tempos difíceis. A fabricante de caminhões Iveco concedeu férias coletivas, a partir de 24 de abril, para os funcionários da área de produção da planta instalada em Sete Lagoas (MG). Segundo a empresa, a decisão se deve à desaceleração do mercado.
 

"Acho mais fácil cair juro no Brasil do que nos Estados Unidos"

André Esteves, chairman e sócio sênior do banco BTG Pactual

 
 

3,8%

foi quanto cresceram as vendas do varejo em janeiro na comparação com dezembro, segundo o IBGE. Foi a maior variação para o mês desde o início da série histórica, em 2000


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