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Estado de Minas Brutalidade

Crime da mala em BH: corpo encontrado no Bairro Canaã é de uma mulher

O matador esquartejou a vítima e pedaços estavam não só na mala, mas também em sacos plásticos e bolsas


24/07/2020 19:41 - atualizado 24/07/2020 20:05

As partes do corpo foram levadas para o IML, onde os legistas tentarão identificar a vítima a partir das impressões digitais(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press - 8/1/20)
As partes do corpo foram levadas para o IML, onde os legistas tentarão identificar a vítima a partir das impressões digitais (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press - 8/1/20)
Feminicídio é a principal hipótese da Polícia Civil na investigação sobre o assassinato de uma mulher cujo corpo foi encontrado esquartejado, parte dele dentro uma mala na Avenida Senhor do Bonfim, no Bairro Canaã, Região Norte de Belo Horizonte. O restante estava dividido em sacos plásticos e bolsas no mesmo local.

O corpo foi encontrado por volta das 16h desta sexta-feira (24) por uma mulher que passava pela avenida. Segundo os policiais militares que atenderam à ocorrência, essa testemunha achou a mala bonita e pensou em levá-la para casa. Aproximou-se e, ao tentar carregá-la, percebeu o peso.

A mulher resolveu então abrir para ver o que havia dentro. E veio a surpresa: partes de um corpo. Desesperada, soltou um grito e pediu socorro. Em seguida, amparada por pessoas que estavam próximas ao local, chamou a Polícia Militar.

A princípio, os policiais pensavam que se tratava apenas da mala, e isolaram o lugar. Mas, com a chegada da perícia, ficou comprovado que apenas parte do corpo estava lá.

Perceberam sacos e bolsas nas proximidades e, ao fazer a revista, descobriram as partes restantes. Só então, com os pedaços reunidos, constataram se tratar de uma mulher.

Nenhum documento foi encontrado.

O corpo foi removido para o Instituto Médico legal (IML), onde os legistas tentarão fazer a identificação da vítima a partir das impressões digitais.


A primeira pista


Tentar identificar um saveiro – que segundo algumas testemunhas seria branco, para outras prata – é a primeira pista seguida pelos detetives da Delegacia de Homicídios.

Segundo relato de testemunhas, a mala teria sido deixada no local pelo motorista desse veículo, que desceu e a depositou junto ao meio-fio, para depois arrancar o carro e desaparecer.

Esse motorista teve cuidado, pois não arrancou em alta velocidade, evitando, assim, chamar atenção.

Os policiais têm, também, a expectativa de que alguém, um familiar por exemplo, reclame a ausência de uma mulher, o que poderia ser a segunda pista.


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