Um dia depois de vir à tona esquema de distribuição de propinas a parlamentares, governadores e ministro na Petrobras, o candidato ao governo de Minas Pimenta da Veiga (PSDB) avaliou que haverá repercussão do fato nas eleições, mas não sabe medir qual o tamanho desse impacto. “Hoje se abriu o fato mais estarrecedor da corrupção pública no país que eu tenha notícia. Não quero avaliar a consequência eleitoral”, afirmou neste sábado, em visita às Olimpíadas do Conhecimento, no Expominas, em Belo Horizonte.
Em depoimentos prestados aos procuradores do Ministério Público Federal de Curitiba e a policiais desde 29 de agosto, quando assinou um acordo da delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa citou a participação de pelo menos 61 parlamentares — 49 deputados e 12 senadores —, seis governadores e um ministro que estariam no esquema, envolvendo PMDB, PT, PP, PTB e PR.