O preço dos combustíveis praticado atualmente no Brasil foi considerado justo pelo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine. Em audiência conjunta das comissões de Infraestrutura e Assuntos Econômicos do Senado, ele explicou que, à exceção dos Estados Unidos, os valores estão dentro da média do mercado mundial.
O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, participa de audiência conjunta das comissões de Serviços de Infraestrutura (CI) e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente da Petrobras acrescentou que, diferentemente do Brasil, que adota um modelo mais estável, os americanos operam num quadro volátil, com preços mudando constantemente nas bombas. Aldemir Bendine também falou aos senadores sobre os prejuízos anunciados semana passada pela companhia. Ele atribuiu parte do prejuízo de R$ 21 bilhões à desvalorização cambial e à queda no preço do barril de petróleo.
Segundo ele, o barril chegou a US$ 114 em meados de 2014, caindo para menos de US$ 50 no fim do ano. Para 2015, a empresa trabalha com o barril na casa dos US$ 70 e com o dólar a R$ 3,30.