Edição de Halloween de Pac-Man está disponível até o dia 31 - (crédito: Google)
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O Google entrou no clima do Halloween de 2025 com um toque nostálgico: o novo Doodle interativo Pac-Man: Halloween 2025 Edition, lançado nesta quinta-feira (30/10), celebra os 45 anos do icônico jogo dos fliperamas. A homenagem foi desenvolvida em parceria com a Bandai Namco Entertainment, empresa criadora do personagem. Para jogar, basta acessar a página inicial do buscador entre hoje e amanhã.
Nesta edição, o clássico amarelinho sai em busca de doces ou travessuras em oito fases, sendo quatro delas labirintos inspirados em casas assombradas. Como no jogo original, o objetivo é comer todos os pontos (Dots) espalhados pelo cenário e evitar os fantasmas, a não ser que o jogador consiga pegar um Power Pellet, o item que permite inverter os papéis e caçá-los.
Segundo o blog oficial da Google, “o Doodle de hoje celebra o 45º aniversário do ícone clássico dos arcades, Pac-Man, com uma edição especial de Halloween”. O texto destaca ainda que os labirintos de casas assombradas, criados em parceria com a Bandai Namco, refletem a personalidade de cada um dos fantasmas que as habitam — Blinky, Inky, Pinky e Clyde —, trazendo um visual e desafios únicos.
Além de celebrar o Halloween, o Doodle marca também o aniversário de 45 anos do Pac-Man, criado em 1980 pelo designer japonês Toru Iwatani. O jogo nasceu de uma ideia simples e genial: durante um jantar, Iwatani olhou para uma pizza com uma fatia faltando e enxergou a icônica forma do personagem. Na época, o universo dos fliperamas era dominado por títulos de tiro como Space Invaders e Asteroids, mas Pac-Man se destacou com uma proposta acessível e divertida para todos os públicos.
O sucesso foi imediato. Batizado inicialmente de Puck-Man no Japão, o jogo precisou mudar de nome ao chegar aos Estados Unidos para evitar trocadilhos indesejados, tornando-se o lendário Pac-Man. Em pouco tempo, virou um fenômeno mundial e um símbolo da cultura pop dos anos 1980 — inclusive no Brasil, onde ficou conhecido carinhosamente como Come-Come.
Esta frase comprova seu ceticismo quanto à ideia de que as leis da física seriam regidas pelo acaso. Ela nos leva a refletir sobre o papel dos dados não apenas no jogo e na sorte, mas também nas complexas questões sobre o determinismo e a aleatoriedade que ainda são debatidas na ciência.
Entretanto, essa ideia de imprevisibilidade e acaso foi posta em xeque por Albert Einstein, que, em sua busca por um universo ordenado e lógico, disse: "Deus não joga dados com o Universo".
Sua simplicidade e aleatoriedade continuam a fascinar, seja em um jogo de tabuleiro em família ou em um cassino internacional. Os dados são um reflexo do próprio acaso, uma representação da natureza imprevisível da vida e da sorte, algo que continua a cativar a imaginação humana até os dias de hoje.
A história dos dados é uma verdadeira viagem no tempo, que atravessa culturas, continentes e eras. Desde suas origens como instrumentos de divinação até sua popularização como ferramentas de jogos e elementos de entretenimento moderno, os dados mantêm seu papel fundamental em muitas áreas da sociedade.
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Em certos contextos, como em RPGs e jogos de tabuleiro, os dados também representam escolhas, estratégias e até histórias que se desenrolam com cada rolar.
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Os dados não são mais apenas símbolos de sorte ou azar; eles se tornaram um símbolo cultural, conectando pessoas de diferentes partes do mundo através de jogos e atividades recreativas.
Eles podem ser feitos de plástico, acrílico, metal ou até vidro, e seus designs são mais sofisticados e variados. No entanto, o cubo com faces numeradas de 1 a 6 ainda é o formato mais comum e reconhecido em todo o mundo.
Jogos como "poker" e "dados" (no cassino) continuam a ser populares e a desempenhar um papel central na cultura de apostas em várias partes do mundo.
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O cubo tradicional de 6 faces continuou sendo o mais utilizado, e ele se tornou sinônimo de sorte, azar e decisões rápidas. Além de seu uso em jogos, os dados também foram incorporados em diversas outras esferas da sociedade.
A transição para o jogo de tabuleiro moderno, que inclui títulos como "Monopoly", "Ludo" ou "Jogo da Vida", foi facilitada pelo uso dos dados como uma forma simples e acessível de determinar o progresso dentro de um jogo.
A popularidade de jogos como "craps" (um jogo de dados de origem americana que se desenvolveu no século XIX) solidificou os dados como um elemento essencial no mundo do entretenimento. Durante este período, o cubo de seis faces, numeradas de 1 a 6, começou a ser amplamente utilizado.
Na Renascença, com o avanço das técnicas de fabricação e a crescente popularidade dos jogos de tabuleiro, os dados começaram a se transformar em objetos mais sofisticados. As facetas dos dados começaram a ser numeradas e padronizadas para permitir uma jogabilidade mais justa e previsível.
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Os dados de seis lados, como os que usamos hoje, começaram a se tornar mais comuns na Europa durante esse período, provavelmente devido à sua simplicidade e facilidade de fabricação.
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Foi durante a Idade Média que os dados começaram a ganhar mais popularidade na Europa, especialmente entre as classes mais baixas. Embora o uso de dados fosse frequentemente associado ao jogo de azar, o controle sobre as probabilidades e os resultados ainda estava em grande parte nas mãos do destino.
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Jogos como "alea" (um jogo de dados romano) eram comuns entre os cidadãos romanos, e o conceito de "sorte" associado aos dados se consolidou durante esse período.
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Com o passar dos séculos, os dados começaram a ser mais formalmente incorporados a jogos, especialmente nas civilizações gregas e romanas. Embora os gregos tenham feito uso de dados em várias formas de jogos, foi em Roma que os dados se popularizaram de forma significativa.
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O "jogo de dados" não era apenas uma forma de entretenimento, mas também uma maneira de as pessoas buscar respostas para questões existenciais ou sobrenaturais. A divinação por dados era comum entre as civilizações antigas, como os egípcios e babilônios, e acreditava-se que esses objetos podiam prever o futuro ou indicar o favor dos deuses.
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O primeiro registro de dados remonta a cerca de 5.000 anos atrás, na Mesopotâmia, onde dados feitos de ossos ou pedras foram utilizados em jogos e também em práticas divinatórias. Esses dados primitivos eram muitas vezes feitos de ossos de animais e tinham diferentes números de faces, o que os tornava imprevisíveis.
Os dados, especialmente o cubo tradicional de 1 a 6, se tornaram um ícone dos jogos de azar, estratégia e até mesmo do destino. Mas como os dados evoluíram até se tornarem os objetos familiares que conhecemos hoje? Venha com o Flipar para entender!
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Seu uso, que remonta a milhares de anos, foi inicialmente associado a práticas divinatórias e, mais tarde, se espalhou para jogos e outras formas de entretenimento.
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Não importa sua idade, querido leitor, mas é bastante provável que você já tenha jogado algum jogo com dados, certo? Afinal, eles são instrumentos simples, mas poderosos, desempenhando papel crucial em muitas culturas ao longo da história, incluindo a dos brasileiros.