Ir para a cama logo após o banho é uma prática frequente, mas deixar os fios úmidos durante a noite pode trazer consequências inesperadas. Além do desconforto de acordar com o cabelo desalinhado, a umidade acumulada favorece problemas no couro cabeludo e até situações que afetam a saúde respiratória. Especialistas apontam que, embora pareça inofensivo, esse hábito merece atenção para evitar complicações futuras.

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Dormir com o cabelo molhado faz mal?

A umidade retida nos fios e em contato com o travesseiro cria o ambiente perfeito para a proliferação de fungos e bactérias. Isso aumenta as chances de caspa, dermatite seborreica e até mau odor. Além disso, tecidos úmidos podem acumular microrganismos que irritam a pele e comprometem a saúde capilar. Em longo prazo, o costume pode deixar os fios mais frágeis e quebradiços.

Impactos no couro cabeludo e na pele

O couro cabeludo é uma região sensível e vulnerável à proliferação de fungos quando permanece úmido por horas. Dermatologistas explicam que essa condição pode gerar descamação, coceira e inflamações. A pele em contato com o travesseiro úmido também sofre: há risco de irritações, alergias e até agravamento de quadros de dermatite atópica em pessoas predispostas.

Cuidados simples na rotina já são suficientes para prevenir esses riscos e manter a saúde em equilíbrio, sem abrir mão do bem-estar após o banho

Oksana Fishkis de Dali Images

Existe risco de resfriados ou problemas respiratórios?

É comum associar o cabelo molhado durante a noite ao surgimento de resfriados. Embora o frio ou a umidade não causem diretamente a doença, dormir em ambiente úmido pode favorecer infecções respiratórias. Isso acontece porque o corpo pode ter queda na imunidade quando exposto ao frio, e microrganismos encontram condições ideais para se desenvolver. Ou seja, o risco existe de forma indireta, especialmente em quartos pouco ventilados.

Como evitar os problemas sem abrir mão do hábito

Quem não abre mão de lavar os cabelos à noite pode adotar algumas medidas para reduzir os riscos:

  • Secagem adequada: retirar o excesso de água com toalha e, se possível, usar o secador em temperatura moderada;
  • Higiene do travesseiro: trocar fronhas com frequência e dar preferência a tecidos que não acumulam tanta umidade, como o algodão;
  • Ambiente ventilado: manter o quarto arejado reduz a proliferação de fungos e bactérias;
  • Troca periódica do travesseiro: almofadas e enchimentos podem reter umidade ao longo do tempo e favorecer ácaros.
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