
Álcool e estresse no fim de ano podem agravar doenças reumáticas
Especialista alerta sobre os riscos do álcool e do estresse nas celebrações e dá dicas de como proteger a saúde reumática
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Siga noO período de festas de fim de ano é repleto de momentos alegres, mas também pode trazer desafios para quem convive com doenças reumáticas. O aumento no consumo de álcool e o estresse associados às festividades são fatores que podem agravar os sintomas dessas condições, como artrite, lúpus e fibromialgia.
“A chave para um fim de ano saudável é o equilíbrio. Com algumas mudanças simples, é possível aproveitar as festas sem comprometer a saúde”, afirma a reumatologista Cláudia Goldenstein Schainberg.
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Cláudia explica também que o álcool em excesso tem efeito inflamatório, potencializando dores articulares e musculares. “Muitas pessoas não sabem, mas bebidas alcoólicas podem interferir no metabolismo de medicamentos utilizados no tratamento de doenças reumáticas, tornando-os menos eficazes”, ressalta a especialista.
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Além disso, o estresse emocional comum nessa época pode desencadear crises dolorosas. “A combinação de estresse, noites mal dormidas e alimentação desregrada é um gatilho perigoso para crises de dor, especialmente em pacientes reumáticos”, alerta.
Para aproveitar o período sem complicações, Cláudia dá dicas:
- Beba com consciência: modere o consumo de álcool e intercale cada drinque com um copo de água
- Gerencie o estresse: reserve momentos para relaxar, utilizando técnicas como meditação ou exercícios de respiração
- Inclua exercícios leves: alongamentos e caminhadas são ótimos aliados para reduzir tensões
- Planeje seu descanso: priorize noites de sono reparador e evite sobrecarregar a agenda com compromissos excessivos
- Foco na conexão, não na perfeição: valorize o tempo de qualidade com família e amigos, sem se pressionar a cumprir todas as expectativas
“Festas de fim de ano não precisam ser sinônimo de exageros. Um pouco de planejamento e autocuidado garantem que o período seja leve, feliz e saudável, mesmo para quem convive com doenças crônicas”, reforça Cláudia.
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