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VAQUINHA

Doença do neurônio motor motiva britânico a percorrer uma maratona por dia

Decisão veio após dois amigos serem diagnosticados com a doença, e um acabar morrendo; condição também vitimou o físico Stephen Hawking

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Um britânico de 33 anos chamado Mike Humphreys lançou um desafio na plataforma de vaquinha virtual Go Found Me: percorrer 30 maratonas em 30 dias, cada uma em um país diferente. O desafio visa arrecadar fundos para pesquisas sobre a doença do neurônio motor (DNM), uma condição rara que afeta o cérebro e a medula espinhal. "Não sou um ultramaratonista e essa será uma tarefa quase impossível de completar", escreveu Mike na plataforma Go Found Me.

Sua decisão veio após um amigo ser diagnosticado com a doença, além de perder outro amigo para a mesma condição em 2013. A meta é arrecadar £10 000 (R$ 72.376 na cotação atual) e, até agora, já conseguiu £8415.

"Atualmente, não há tratamento curativo para a DNM e quero aumentar a conscientização e arrecadar fundos para ajudar a encontrar uma cura", ressaltou Mike.

O que é a doença do neurônio motor?

A doença do neurônio motor (DNM) se refere ao grupo de doenças nas quais os neurônios que controlam os músculos se degeneram e morrem, segundo o Ministério da Saúde.

Sua forma mais comum é a esclerose lateral amiotrófica (ELA), onde o sistema nervoso é afetado de forma degenerativa e progressiva, o que causa paralisia motora irreversível e, consequentemente, sintomas como cabeça caída, perda gradual de força e coordenação muscular, dificuldades para respirar e engolir, dentre outros. A doença ficou amplamente conhecida após ser diagnosticada no físico Stephen Hawking.

O cientista utilizou equipamentos para se comunicar através dos músculos da bochecha e, poucos anos antes de sua morte, pelo movimento dos olhos.

O diagnóstico de ELA é feito por análise clínica e exame físico, para avaliar, dentre outras coisas, os reflexos e a força do paciente, e pode mostrar algumas deficiências físicas, sinais e sintomas que podem estar relacionados à doença, segundo a pasta.

Como a doença não tem cura, o tratamento envolve medicamentos para reduzir a velocidade de progressão da doença, além de fisioterapia, reabilitação, uso de órteses, cadeira de rodas, por exemplo, de acordo com a Biblioteca Virtual de Saúde.

Para colaborar com a vaquinha virtual de Mike, acesse o link.

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