
Artrite reumatoide: a importância da ampliação do acesso ao tratamento
Assunto é um dos destaques do 41º Congresso Brasileiro de Reumatologia, que começou hoje (18/9) e vai até 21 de setembro, em Belo Horizonte
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Siga noDe acordo com o último Censo, entre 2010 e 2022, o Brasil registrou um aumento de 54% de indivíduos com 65 anos ou mais1 - o que coloca a artrite reumatoide(AR) como um dos principais desafios da agenda da saúde voltada à terceira idade. Doença inflamatória crônica que afeta 2 milhões de brasileiros2 e acomete as mulheres duas vezes mais que os homens, a AR costuma surgir entre 30 e 40 anos, tem maior incidência com o passar do tempo e é caracterizada por impactar várias articulações e órgãos.
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A projeção do aumento do número de casos da doença, por conta do envelhecimento da população, alerta para a necessidade de ampliar as opções terapêuticas disponíveis aos pacientes - seja gratuitamente no SUS ou via planos de saúde no rol da ANS. Em pauta, o impacto e os avanços das terapias biossimilares, a partir dos benefícios dos processos tecnológicos envolvidos na produção desse tipo de tratamento.
Além de ser uma opção mais acessível por conta do custo, os biossimilares também podem apresentar outras vantagens. Isso porque, pensando nas diferentes realidades vividas em várias regiões do Brasil, essa classe de medicamento, administrada por via subcutânea, não têm a necessidade de ser aplicada em ambiente hospitalar, o que pode fazer a diferença principalmente para os pacientes que moram em localidades distantes de clínicas de infusão.
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Os sintomas da Artrite Reumatoide
Dor, edema, calor e vermelhidão em qualquer articulação do corpo, principalmente nos punhos e nas mãos, são os sintomas mais comuns da artrite reumatoide. Os pacientes que têm o diagnóstico podem sofrer com rigidez matinal, fadiga e, com a progressão da doença, aumenta a possibilidade do comprometimento da cartilagem articular, resultando em incapacidade para a realização de tarefas diárias e comprometendo atividades básicas da vida pessoal e profissional.
Diagnóstico e tratamento da AR
O diagnóstico da artrite reumatoide é feito pelo médico reumatologista a partir de manifestações clássicas da doença por um período de seis semanas. O tratamento medicamentoso da AR varia de acordo com o estágio, gravidade e atividade da doença. O SUS oferece, gratuitamente, algumas terapias para os pacientes, incluindo biossimilares com potencial de reduzir os sinais e sintomas, prevenir lesão articular estrutural (erosões e estreitamento do espaço articular) e melhorar a função física.